A StoneX revisou para baixo sua estimativa de produção de algodão para a safra 2024/25, agora projetando uma colheita de 3,81 milhões de toneladas de pluma, uma redução de cerca de 10 mil toneladas em relação à previsão de outubro. A revisão foi motivada principalmente por uma redução de 17 mil hectares na área plantada em Mato Grosso, que concentra mais de 70% da produção nacional. No entanto, essa diminuição foi parcialmente compensada por perspectivas mais favoráveis nos estados da Bahia e Piauí.
O atraso no início do plantio da soja foi um dos fatores que impactaram a área destinada ao algodão. Diferente de safras anteriores, quando os produtores optaram por plantar algodão na primeira safra, abandonando a soja, neste ano a preferência foi pelo plantio da oleaginosa na primeira safra. Essa escolha visa mitigar os riscos de não plantar algodão na segunda safra em algumas regiões. Além disso, nas últimas semanas, o aumento na atratividade do milho também contribuiu para a preferência dos produtores por essa cultura na safrinha, ao invés do algodão.
Apesar da revisão para baixo na produção, o Brasil deverá ter uma área maior dedicada ao algodão em comparação à safra anterior, com uma estimativa de 2,11 milhões de hectares.
A StoneX manteve sua projeção para as exportações brasileiras de algodão na safra 2023/24, estimando 2,8 milhões de toneladas. A empresa destacou que, devido à sazonalidade, espera-se um aumento na velocidade dos embarques de algodão brasileiro entre novembro e dezembro. Para a safra 2024/25, as estimativas de exportação e consumo doméstico permanecem inalteradas, com um aumento de 40 mil toneladas no consumo interno em comparação ao ano anterior.
Fonte: portaldoagronegocio
