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Agronegócio

Mastite na Produção Leiteira: Como Prevenir, Diagnosticar e Tratar de Forma Eficiente

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A mastite é uma das principais causas de prejuízos na produção de leite, afetando diretamente a quantidade e a qualidade do produto, além de gerar custos adicionais com serviços veterinários e medicamentos. A condição é caracterizada pela inflamação das glândulas mamárias, que pode ser provocada por diversos agentes, especialmente infecções bacterianas. Em casos mais graves, pode levar até à morte do animal afetado.

Existem duas formas de mastite: subclínica e clínica. A mastite subclínica é assintomática, ou seja, a vaca não apresenta sinais evidentes da doença, e não há alterações visíveis no leite. Já a mastite clínica se manifesta por mudanças no leite, no úbere e, em alguns casos, pela presença de toxinas no quarto mamário afetado, podendo levar à septicemia e infecção generalizada.

Sintomas e consequências da mastite clínica

Na mastite clínica, o leite pode ficar ralo, apresentar grumos, sangue e pus, ou até cessar completamente a produção, caracterizando a agalaxia. O úbere da vaca afetada pode ficar inchado, dolorido, com aumento de temperatura e vermelhidão. Em casos graves, o animal pode desenvolver febre, prostração, perda de apetite, desidratação, e até entrar em coma. Rafael Queiroz, médico-veterinário e gerente de produtos da Linha Leite da Ceva Saúde Animal, destaca que a inflamação é uma resposta do organismo para eliminar o agente infeccioso, mas, em alguns casos, pode resultar na destruição permanente do tecido glandular, levando a uma queda irreversível na produção de leite.

Diante disso, a rápida intervenção é crucial. “Os animais com mastite clínica necessitam de um tratamento imediato para eliminar o agente causador e evitar danos permanentes à produção”, afirma Queiroz.

Causas e agentes da mastite

Embora a mastite possa ser causada por fatores físicos, alérgicos ou químicos, as infecções bacterianas são as mais comuns. A Embrapa Gado de Leite identificou mais de 137 espécies de microrganismos associadas à doença, sendo as bactérias como Streptococcus sp., Staphylococcus aureus, Escherichia coli, e outras as mais prevalentes. A identificação dos agentes causadores deve ser feita por meio de técnicas específicas, e o tratamento costuma envolver o uso de antibióticos de amplo espectro, que atuam contra essas bactérias.

A Ceva Saúde Animal oferece o Marbox®, um antibiótico sistêmico à base de Marbofloxacina, que se destaca pela rápida ação no combate às infecções bacterianas, possibilitando um retorno mais ágil do animal à produção leiteira. De acordo com Queiroz, o Marbox® é ideal para complementar o tratamento local, potencializando a eliminação dos agentes infecciosos e favorecendo o bem-estar do animal.

Bem-estar animal e controle da mastite

Além do tratamento eficaz, a prevenção da mastite é essencial para evitar grandes perdas. Medidas de controle incluem a manutenção de um ambiente limpo e confortável para as vacas, com boa ventilação e camas secas. Durante a ordenha, a imersão dos tetos antes e depois do processo (pré-dipping e pós-dipping) ajuda a criar barreiras sanitárias contra infecções.

O manejo adequado da mastite deve também considerar o impacto do estresse sobre os animais. A segregação do rebanho e a quebra da rotina de ordenha podem comprometer a saúde e a produtividade do rebanho. O uso do Marbox®, por sua vez, contribui para reduzir o tempo de recuperação, permitindo que o animal retorne à linha de ordenha em até 48 horas após o tratamento.

A prevenção, somada a um tratamento eficiente e ao respeito pelo bem-estar animal, são fundamentais para manter a saúde do rebanho e garantir a continuidade da produção leiteira.

Fonte: portaldoagronegocio

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