Mais uma vez, a Kemin, fabricante global de ingredientes, participou do evento e apresentou inovações e ferramentas para melhoria de desempenho animal e redução de custo na formulação de rações para aves.
Como nos demais anos, a empresa manteve um estande de apoio e uma equipe técnica para relacionamento com os clientes que buscaram conhecer as novas tecnologias compartilhadas. De acordo com Marcos Teo, Diretor Comercial da Kemin na América do Sul para a divisão de monogástricos, o SBSA tem se tornado ao longo do tempo o principal evento técnico para produção de aves no país, que hoje é o maior exportador do mundo. Ele conta que a avicultura de corte no Brasil passa por uma situação positiva, com aumento das vendas e das exportações, porém enfrenta o desafio, que é global, de aumento de custo, principalmente de matérias primas usadas nas rações.
“Isso tem sido já quase uma constante nos últimos anos e, além disso, temos o risco, especialmente para a América do Sul, da Influenza Aviaria de alta patogenicidade. O Brasil tem conseguido evitar o problema com muito trabalho de biossegurança, implementado pelo setor junto ao Ministério da Agricultura e Associações ligadas ao setor, e torcemos para que isso continue assim, já que seria um problema muito grave para economia do país”, detalha Teo.
A Kemin é reconhecida internacionalmente pela sua geração de conhecimento e novos produtos através de pesquisa em diferentes lugares do mundo.
No SBSA deste ano o destaque ficou por conta de novas enzimas termoestáveis, que atuam sobre as frações proteicas que não são totalmente digeridas, além de auxiliar na destruição de fatores antinutricionais naturalmente presentes nos ingredientes.
“A inclusão de enzimas na dieta é uma prática já bem consolidada na nutrição animal e tem como objetivo aumentar a digestibilidade de diversos nutrientes presentes nos ingredientes das dietas comerciais. Os novos produtos da Kemin se destacam por serem termoestáveis de alta resistência gástrica e térmica, o que maximiza o aproveitamento dos ingredientes, permite a redução do custo da formulação e dos problemas digestivos relacionados aos fatores antinutricionais e polissacarídeos não amiláceos, além de atuar na melhora de saúde intestinal”, detalha Teo.
Essas enzimas são utilizadas em dietas à base de milho e farelo de soja ou outros grãos. As Xilanases como a XYGEST DRY da Kemin, atuam nos Polissacarídeos não amiláceos (PNAs). Os PNAs aumentam a viscosidade da digesta, prejudicando a absorção dos monossacarídeos presentes dentro destas estruturas. O farelo de soja, por exemplo, pode conter 20% de PNAs, e os monogástricos não secretam quantidades suficientes de enzimas endógenas para degradação destas substâncias.
Fonte: portaldoagronegocio
