O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) expressa sua profunda preocupação com os impactos decorrentes da destruição da ponte da BR-116, localizada no km 174, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis. Desde 12 de maio, a travessia sobre o Rio Caí está interditada devido a danos severos causados pela força das águas, que comprometeram um dos pilares centrais da estrutura. No final de julho, a estrutura restante foi implodida para permitir sua remoção e futura reconstrução.
A interdição da ponte tem gerado desafios significativos para os transportadores, que agora enfrentam um desvio de 80 km por São Sebastião do Caí. Essa situação tem causado impactos negativos na economia local e no fluxo de visitantes para a região das Hortênsias.
“A rota é vital para a logística da região, afetando diretamente o transporte de produtos essenciais como leite e calçados, além de ser uma via crucial tanto para turistas quanto para residentes. Sem a ponte, o desvio pelo interior tem gerado congestionamentos, prejuízos significativos e dificuldades no acesso a serviços e transporte escolar”, afirma Betina Kopper, Diretora Efetiva do SETCERGS.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estima a conclusão da nova ponte para fevereiro de 2025. Entretanto, a ausência de uma ponte metálica provisória, que estava inicialmente planejada, intensifica a dificuldade enfrentada pelos transportadores e pela população local. O DNIT está investindo R$ 31 milhões na construção da nova estrutura, mas o alto nível do rio tem dificultado o avanço das obras.
Fonte: portaldoagronegocio