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Agronegócio

Integrada oferece mapeamento de plantas daninhas por meio do XARVIO Field Manager

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Integrada oferece mapeamento de plantas daninhas por meio do XARVIO Field Manager

A economia, eficiência e produtividade nos processos do campo são constantemente perseguidos pelos produtores rurais. As tecnologias proporcionam segurança e rentabilidade quando aplicadas de acordo com as recomendações técnicas.  

E os cooperados da Integrada sempre se destacam quando o assunto é novidade digital nas lavouras. Desde setembro, os associados possuem mais um serviço ligado a agricultura de precisão, que tem surpreendido os mais experientes agricultores. 

Em parceria com a Basf, a Integrada realiza o mapeamento de plantas daninhas nas áreas de plantio como forma de racionalizar o uso de herbicidas, por exemplo, no controle do capim amargoso. 

O XARVIO Field Manager é uma solução digital que coleta dados da propriedade por meio de fotos realizadas por um VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado. Após sobrevoar a região programada, o equipamento emite um mapa de aplicação de herbicidas e recomendações de produtos que otimizam o modo de ação, evitando assim a resistência nas áreas. 

Pulverizadores com monitores compatíveis fazem a leitura destes dados e realizam a aplicação por talhão e por zonas de talhão, exatamente nos locais mapeados pelo equipamento. 

A tecnologia foi lançada em 2020, e a Integrada, por meio da equipe técnica, realizou um estudo de viabilidade e potencial das áreas a serem trabalhadas com o mapeamento. Em agosto de 2022, as equipes das 15 regionais da cooperativa começaram os treinamentos para a implementação do serviço junto aos cooperados. 

“Escolhemos alguns cooperados que já possuíam, nas máquinas, o monitor digital compatível para iniciar o mapeamento. Ainda nos primeiros testes, comprovamos que a ferramenta cumpre o que promete”, disse o gerente técnico da Integrada, Wellington Furlaneti. 

A iniciativa de realizar o estudo de viabilidade e a implementação da ferramenta entre os cooperados foi do engenheiro agrônomo Wesley Alves de Oliveira Brogio, que atua na Agricultura de Precisão. 

“Em fevereiro tive oportunidade de ter contato com uma equipe da Basf e conhecer mais sobre a tecnologia Xarvio. Os resultados demonstrados eram muito bons e a partir disso iniciamos o nosso estudo de viabilidade com os cooperados. A ferramenta demonstrou ser eficiente e hoje o nosso setor de Agricultura de Precisão já oferece mais este serviço”, explica Wesley. 

Cooperados testam e aprovam o mapeamento pelo Xarvio 

O cooperado Hauston Munhoz, da Regional Assaí, fez os primeiros testes do mapeamento de plantas daninhas em uma área de produção de sementes de 100 hectares. O foco foi o combate ao capim amargoso, e após o mapeamento, foi aplicado o produto em uma dose maior, para extrair toda a eficiência do herbicida. 

“Depois invertemos o mapa e passamos a pulverizar os locais onde não havia o capim amargoso, como forma de prevenção, numa dosagem bem menor. Não sobra nada. E a economia foi na casa de 60%”, explica Hauston. 

Com o sucesso do mapeamento, Hauston Munhoz já solicitou o serviço para uma outra área que ele adquiriu recentemente. “Lá tem vários problemas com capim amargoso e buva. Vou fazer a aplicação com o Xarvio porque realmente vale a pena”, conclui. 

O engenheiro agrônomo que acompanha os cooperados na Regional Assaí, Roger Heloy Marcelino Pereira, avaliou a tecnologia como excepcional. “A economia é enorme e a eficiência é garantida. Isso possibilita que nossos cooperados possam investir esses valores numa adubação mais elaborada, em um manejo nutricional das plantas ou na calagem. O reflexo é tanto na rentabilidade quanto na eficiência do controle das plantas daninhas”, explica o agrônomo. 

Em Ubiratã, o cooperado Francisco Makyama colheu a safrinha de milho e antes do início do plantio da soja verão, fez o teste de mapeamento e aplicação de herbicida. Os trabalhos foram realizados pela equipe técnica da Integrada em conjunto com o responsável pela propriedade, José Airton Nogueira de Alencar. 

“Logo depois da colheita do milho safrinha, percebemos muita buva no terreno. Resolvemos mapear para utilizar a tecnologia e o resultado foi excelente, matou tudo”, conta José Airton. A economia na propriedade do cooperado ficou na casa de 45%. 

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