Ao saborearmos uma xícara de café, desfrutamos de momentos de prazer e satisfação com uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no exterior. O café é mais que uma commodity, é um conceito que o cafeicultor produz e vende e que, para se destacar, necessita de tecnologia, inovação e qualidade em cada grão colhido, torrado e moído. É um trabalho duro que exige pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos e insumos capazes de municiar o produtor com as melhores soluções para todas as fases do cultivo.
Os bioinsumos, por exemplo, ganharam relevância no dia a dia dos cafeicultores e na agricultura nacional por conseguirem otimizar a produção do café levando aos consumidores uma bebida diferenciada capaz de atender aos paladares mais exigentes. Na safra 2020/21 e 2021/22, a adoção dos biológicos na cultura de café aumentou 8%, segundo o levantamento do Business Inteligence Panel (BIP), da Spark Inteligência Estratégica. Essa elevação aponta a quebra de paradigma do cafeicultor que tem buscado novos produtos, tecnologias e ferramentas que permitam o alcance de resultas diferenciados no manejo dos cafezais.
Segundo Luciano Antoniol, gerente de marketing da Agrivalle, na cafeicultura, os produtores adotam os biológicos devido a sua multifuncionalidade e a capacidade de combaterem diferentes pragas. “Os nematóides, a broca do café, o bicho mineiro, a ferrugem do café, as doenças de solo e foliares são pragas que afetam diretamente a qualidade do grão e o ganho do produtor, ao optar pelos biológicos as perdas e os impactos são minimizados”, explica.
Antoniol complementa ainda que os insumos biológicos têm benefícios adicionais para a cadeia do café uma vez que permitem a produção com sustentabilidade, pois são economicamente viáveis, socialmente aceitos e ambientalmente corretos. “Contribuem para a melhoria da produtividade e rentabilidade, com menor exposição às pessoas que manuseiam e diminuição de riscos ao meio ambiente”, destaca.
Segundo o Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana 2022, além do incremento de produtividade, observa-se crescimento em qualidade da bebida na ordem de 2 a 15% e de até 10% na melhoria no rendimento (quantidade de café em coco para produzir um saco de café). Por isso, para que o cafezinho nosso de cada dia continue liderando a preferência de bebidas em todo o mundo, o investimento em P&D permite que uso dos bioinsumos traga diversos benefícios para a cadeia do café.
No quesito inovação e tecnologia, a Agrivalle, se destaca e consegue oferecer aos cafeicultores brasileiros recursos para que produzam a melhor bebida no Brasil e no mundo. “Para proteção dos nematóides (em todas as fases: ovos, juvenis e adultos, doenças de solo) e para estimular o desenvolvimento radicular e acelerar o crescimento vegetativo, são recomendados Profix, Shocker e Raizer. Outra possibilidade para controle de doenças foliares é o Twixx A, que associado ao Algon reduz os efeitos do stress climático”, indica o especialista.
A multifuncionalidade dos biológicos, além de proteger das pragas e doenças, é capaz de reduzir perdas, contribuir com efeitos fisiológicos das plantas aumentando o potencial produtivo e como reflexo, melhorar a qualidade da bebida, uma vez que a união da condição do solo, planta e ambiente resultam numa bebida diferenciada. O café, assim, é mais que uma experiência sensorial: é vida!
Fonte: portaldoagronegocio