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Agronegócio

Imunonutrição em aves: como a prática pode melhorar a sanidade e produtividade da granja

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Para o sucesso dessa função, o aparelho de defesa do organismo depende da disponibilidade de energia e diversos nutrientes essenciais para a formação de células e substâncias envolvidas na resposta imunológica. “A saúde possui implicações significativas na indústria avícola em razão dos desafios relacionados à produção intensiva, abrangendo aspectos de manejo, genética e alimentação. Nesse sentido, é essencial que as aves possuam mecanismos de defesa contra a invasão e a proliferação de agentes infecciosos, a fim de prevenir doenças e atingir o melhor desempenho”, informa Melina Bonato, gerente global de P&D da ICC, empresa líder em soluções nutricionais naturais à base de leveduras para produção animal.

O crescimento da avicultura no Brasil decorre de uma série de fatores, incluindo melhoramento genética, eficaz manejo sanitário e nutrição de qualidade. Para cumprir o seu papel de grande fornecedora de proteína animal saudável e de qualidade, a atividade investe em tecnologias para acelerar a produção. Uma dessas estratégias é a utilização da imunonutrição nas granjas, visando obter melhores resultados sanitários das aves sem esquecer a qualidade do produto final.

Segundo Melina Bonato, entre os nutrientes estudados com destaque na área da imunonutrição estão as moléculas β-glucanas, encontradas na parede celular das leveduras. Elas agem ao entrar em contato e ser reconhecidas pelas células fagocíticas – responsáveis por englobar e destruir invasores, liberando proteínas responsáveis pela regulação imunológica.

“A ativação do sistema imune inato pelas β-glucanas é chamada de imunomodulação. Importante esclarecer que essas moléculas não causam danos ao epitélio intestinal ou invadem as células epiteliais, mas apenas modulam as repostas, já que colocam as células do sistema imune inato em alerta, preparando melhor as aves para enfrentar os desafios da produção com baixo custo metabólico”, explica a especialista da ICC.

“Este é um fator chave para aves jovens cujos órgãos imunes em desenvolvimento – como a Bursa de Fabricius, responsável pela produção de células B precursoras da produção de anticorpo e dependem das respostas inatas – e para aves em períodos de alta demanda metabólica oriunda de desafios sanitários e fatores estressores.”

Fonte: portaldoagronegocio

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