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Agronegócio

Impacto do Calor e Umidade nas Infestações de Mosca-dos-Chifres na Pecuária Brasileira: Como Prevenir Prejuízos

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Foto:
Etienne Girardet/Unsplash

A pecuária brasileira, especialmente a produção de carne e leite, enfrenta desafios sanitários crescentes, agravados pela presença da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans). Este parasita, que prospera em climas quentes e úmidos, impacta diretamente a produtividade, levando a quedas significativas tanto no ganho de peso dos bovinos quanto na produção de leite. Segundo Felipe Pivoto, médico-veterinário e gerente de serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal, “o clima brasileiro favorece a proliferação desse inseto em todas as regiões, causando perdas bilionárias”.

As condições tropicais do país proporcionam o ambiente ideal para a reprodução acelerada da mosca-dos-chifres, que se reproduz em maior escala em períodos de chuvas moderadas e frequentes. “Dias com chuvas leves, mas constantes, criam condições ideais para o ciclo de vida do parasita, uma vez que as fêmeas ovopositam nos bolos fecais dos bovinos, onde seus ovos e larvas encontram abrigo e condições ideais para o desenvolvimento”, explica Pivoto. Este ciclo evolutivo, que inclui fases de ovo, larva e pupa, ocorre exclusivamente em fezes frescas de bovinos, que oferecem proteção contra fatores ambientais desfavoráveis.

Cada fêmea de Haematobia irritans é capaz de depositar até 20 ovos em cada postura e pode repetir esse processo cerca de 15 vezes ao longo de sua vida. Em infestações severas, os bovinos podem carregar até dez mil moscas, o que afeta drasticamente sua saúde e produtividade. Bovinos parasitados por cerca de 500 moscas podem deixar de ganhar até 40 quilos por ano, enquanto vacas leiteiras podem registrar uma redução de até 20% na produção de leite. Estimativas da Embrapa apontam que, no Brasil, as perdas anuais para a pecuária superam R$ 15 bilhões.

Para enfrentar este desafio, a Vetoquinol, uma das maiores indústrias globais de produtos para a saúde animal, lançou o brinco mosquicida Fiprotag® 210, que utiliza uma combinação de fipronil e diazinon para erradicar as infestações em apenas 30 minutos após a aplicação, sem período de carência para o consumo de leite e carne. “Nosso foco é unir bem-estar animal e controle de parasitas para otimizar a produtividade e aumentar a rentabilidade dos pecuaristas, contribuindo assim para o desenvolvimento da pecuária no Brasil”, finaliza Felipe Pivoto.

Fonte: portaldoagronegocio

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