O volume de negócios reportados naquele estado foi pequeno, segundo os corretores daquele estado, porque os produtores não estão em alguns casos nem atendendo o telefone. Como são os maiores produtores, eles podem aguardar e têm uma visão bastante acurada do mercado. Já em Goiás, na região do Vale do Araguaia, um grande volume foi vendido, ao redor de 20 mil sacas reportadas, mas os compradores tiveram que abrir a mão e pagar os R$ 290 que aqueles produtores colocaram como limite inferior para vender.
No Mato Grosso aqui e acolá ocorrem negócios por valores fora da paridade. Ou seja, abaixo da diferença de valor quando levada em consideração a diferença de frete e impostos. Fato interessante que aparece agora com mais intensidade é que o Mato Grosso assumiu nesta terceira safra o posto de segundo maior produtor de Feijões-carioca, não por ter aumentado a área, mas, sim, porque Minas diminuiu tanto que caiu de primeiro para terceiro, com redução de 25% a produção, enquanto Mato Grosso diminuiu 1% e Goiás -2,2% a produção desta variedade. E assim a produção vai desabando.