O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta terça-feira (16), diante de preocupações com a desaceleração da economia global.
Às 10h07, o Ibovespa recuava 0,26%, a 112.741 pontos.
Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 0,24%, a 113.032 pontos – maior pontuação desde 20 de abril (114.344 pontos). Com o resultado, o Ibovespa acumula avanço de 9,56% no mês. No ano, a alta é de 7,83%.
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, o foco dos investidores segue na trajetória da taxa de juros nos Estados Unidos e nos temores de uma recessão global.
Por aqui, as atenções estão voltadas para o início oficial da campanha eleitoral e para as pesquisas de intenção de voto.
Na agenda econômica, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) divulga o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao mês de junho. Na véspera, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central indicou que a economia brasileira registrou expansão de 0,57% no 2º trimestre.
Os analistas do mercado financeiro reduziram de 7,11% para 7,02% a estimativa de inflação para este ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a previsão para 2023 passou de 5,36% para 5,38%.
O mercado financeiro também passou a prever uma alta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, contra 1,98% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta avançou de 0,40% para 0,41%.
Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a expectativa foi mantida em 13,75% ao ano no fim de 2022 e em 11% ao término de 2023. Já a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.