O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em forte alta nesta quinta-feira (25), após a divulgação do IPCA-15 de maio, a prévia oficial da inflação, que veio abaixo do esperado pelo mercado.
Investidores também repercutem a divulgação do PIB do primeiro trimestre de 2023 dos Estados Unidos e acompanham o desenrolar da renegociação do teto da dívida americana.
Às 10h30, o índice subia 1,63%, aos 110.578 pontos.
Na véspera, o Ibovespa teve queda de 1,03%, aos 108.799 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular:
- Ganhos de 4,18% no mês;
- Quedas de 1,76% na semana e de 0,85% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 apresentou uma desaceleração frente ao mês passado: em abril, o índice subiu 0,57%, impulsionado pelo preço dos combustíveis, e acumulou alta de 4,16% em um ano.
Tradicionalmente, quando a inflação cai, o Banco Central tende a descer o patamar da taxa Selic, que hoje está em 13,75%. Quanto menor os juros, maior é o apetite ao risco por parte dos investidores.
Já no exterior, outro fator importante foi a segunda estimativa do PIB dos EUA divulgada nesta quinta, que colocou panos quentes sobre o impasse do teto da dívida norte-americana. O Produto Interno Bruto do país aumentou a uma taxa anualizada de 1,3% no último trimestre, disse o governo.
Em relação à renegociação das dívidas na maior economia do mundo, governo e Congresso ainda não chegaram a um acordo.
Se democratas e republicanos não concordarem em permitir que o governo dos EUA tome mais empréstimos — ou, para usar o jargão das finanças públicas, aumente o teto da dívida —, a maior economia do mundo pode deixar de pagar suas dívidas com vencimento no começo de junho.
Os dados econômicos da Alemanha também estão no radar do mercado. Isso porque o Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 0,3% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com os três meses anteriores, entrando assim em recessão (quando ocorre contração econômica em dois trimestres consecutivos). No 4º trimestre de 2022, o PIB alemão caiu 0,5%.
Fonte: portaldoagronegocio