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Agronegócio

Híbrido de Milheto ADRF 6010 Valente oferece alta eficiência na produção de gado de corte e leite

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Híbrido de Milheto ADRF 6010 Valente oferece alta eficiência na produção de gado de corte e leite

A inflação do campo tem minado a rentabilidade dos produtores, principalmente os de gado de corte e leite, que sentiram no bolso a elevação dos preços da alimentação animal. No caso da produção leiteira, dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apontam que o Custo Operacional Efetivo (COE) registrou uma alta de 56% entre janeiro de 2019 a maio de 2022. Para manter uma dieta rica e ainda reduzir os custos de produção, o uso de Híbridos de Milheto forrageiro tem sido uma alternativa adotada por muitos produtores que já atestaram a sua eficiência. 

De acordo com Juca Matielo, diretor comercial da ATTO Sementes, o Híbrido de Milheto ADRF 6010 Valente, possui três tipos de uso: Pastejo, Pré-secado e Silagem. 

Pastejo

Em pastejo, o uso do ADRF 6010 Valente tem longevidade de até 15 ciclos e maior produção de matéria verde. O seu uso na pecuária de leite, por exemplo, resulta na conversão de 1 kg de matéria seca para 1,23 a 1,47/litro. 

No campo, os produtores que vêm usando o ADRF 6010 Valente atestam a sua eficiência. É o caso do produtor de leite Amarildo Benachio, de Liberato Salzano, município do noroeste gaúcho. “Com o Valente no pastejo, tive aumento da produção de leite. Uma diferença de 20, 30 litros, às vezes até 50 litros, conforme a época. O gado ganhou mais volume e mais gordura desde que comecei a plantar o Valente há mais de seis anos”, observa. 

O produtor Fernando Daros, de Ibiraiaras, município do nordeste do Rio Grande do Sul, destaca os bons resultados com o uso do Híbrido de Milheto forrageiro da ATTO. “Em qualquer troca de material ficamos apreensivos, mas a experiência com o ADRF 6010 Valente foi ótima, com grandes resultados, que ano a ano vem superando as expectativas. Os animais trocam qualquer material pelo Valente”, afirma Daros.

Aceitação semelhante acontece com os animais do produtor Lucas Redel, de Boa Vista do Buricá, noroeste gaúcho: “a aceitação dos animais ao ADRF 6010 Valente é muito boa. O híbrido oferece um rebrote ligeiro. As vacas gostam de comer, além de dar alto volume de massa verde. Com isso, registrei um aumento na produção de leite em torno de 15%”, observa.

Pré-secado

Já para uso em pré-secado, técnica muito utilizada no Sul do País, o ADRF 6010 Valente resulta em 10 a 15 bolas de 600 kg cada por hectare, conforme pesquisa da ATTO. O produtor gaúcho José Bringuenti observa que o pré-secado de milheto possui uma aceitação muito grande pelos animais, mesmo em um período de difícil produção de alimento para o gado. 

O produtor Everton Giuriatti também já comprovou a eficiência do ADRF 6010 Valente. Ao utilizar o híbrido, ele se surpreendeu com a qualidade e a versatilidade da forrageira. “O pré-secado de milheto atingiu nossa expectativa, tanto em qualidade quanto em produtividade”, afirma Giuriatti.

Silagem

Amarildo Pedro da Silva é zootecnista, representante comercial da ATTO Sementes em Mato Grosso do Sul e destaca as vantagens do Valente para o produtor rural. Primeiramente, a alta produção de massa verde, mas também a tolerância ao estresse hídrico, a redução de nematoides – vermes no solo que comprometem o desenvolvimento da lavoura –, “uma excelente quantidade de matéria orgânica no solo” e o rápido crescimento em poucos dias.

A empresa Marfrig planta o ADRF 6010 em uma área de 800 hectares na Fazenda Sonho Real, localizada no município de Terenos (MS), onde trabalha com confinamento de gado. Mesmo com uma seca de 60 dias na região, o Valente teve média de 42 toneladas por hectare. Como comparação, em Mato Grosso do Sul, a média de produtividade de milho e sorgo está entre 25 e 30 toneladas por hectare.

Já no município de Pereira Barretos, em São Paulo, na Fazenda Bonanza, de 350 hectares, a média foi de 55 toneladas por hectare. Porém, houve área que apresentou 70 toneladas por hectare.  

“Com o Valente, também há a possibilidade de fazer a reforma de pastagens, produzindo silagem no plantio consorciado do capim com o Valente. Após o corte para silagem, o capim já fica formado e isso dilui o custo da formação de pasto e da produção de silagem, pois faz as duas coisas ao mesmo tempo”, destaca Silva.

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