Dos R$ 0,35 em impostos federais de que o combustível ficou isento durante a pandemia, R$ 0,11 serão recompostos em setembro.
O restante deve voltar a ser cobrado em janeiro, o que gerará receita que poderá ser usada pelo governo apenas em 2024.
A antecipação de uma parcela para setembro, de acordo com Haddad, foi a solução encontrada pela Fazenda para levantar os R$ 1,5 bilhão que serão necessários para bancar o novo programa de incentivo fiscal do governo para baratear carros, ônibus e caminhões.
A recomposição gradual dos impostos, afirmou Haddad, também é uma forma de controlar o impacto do aumento no preço do diesel sobre a inflação e deve ajudar o Banco Central (BC) na tarefa de baixar os juros.
“A reoneração dos R$ 0,35 por litro do diesel era prevista para janeiro [de 2024]. Vamos trazer R$ 0,11 para daqui a 90 dias [setembro]”, disse Haddad em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (5).
“Isso vai colaborar para tirar pressão inflacionária de 2024, o que é bom para a autoridade monetária, que tem horizonte mais longo [para eventual redução de juros]”.
Haddad e Geraldo Alckmin (PSB), que é vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, anunciaram juntos na coletiva o programa que irá dar descontos de até R$ 8.000 para carros, ônibus e caminhões que cumprirem requisitos ambientais.
Fonte: portaldoagronegocio