Foto:
Paulo Rossi
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) encaminhará ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) um pedido de extensão do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do arroz na região da Depressão Central. A iniciativa tem como objetivo mitigar os impactos causados pelas enchentes de maio e junho, que comprometeram cerca de 40 mil hectares destinados ao cultivo do grão, dificultando o plantio.
Em comunicado oficial, a Federarroz destacou a importância estratégica da lavoura de arroz para a segurança alimentar do Brasil e seu papel econômico, social e ambiental. O Rio Grande do Sul, responsável por aproximadamente 70% da produção nacional, enfrenta desafios significativos devido às condições climáticas adversas. “Os produtores gaúchos possuem expertise na maximização da produção, mas as adversidades deste ano exigem medidas excepcionais para preservar a atividade agrícola”, afirmou a entidade.
Impactos das Enchentes e Apoio Insuficiente
As enchentes de 2024 intensificaram os desafios enfrentados pelos pequenos produtores da Depressão Central, já afetados pelas chuvas excessivas da safra atual. A Federarroz criticou a insuficiência das ações de apoio oferecidas pelo Governo Federal, apontando a necessidade de um esforço conjunto para garantir a continuidade da produção. “Os agricultores desempenham um papel crucial na segurança alimentar do Brasil, e é imperativo que tenham suporte para superar as dificuldades atuais”, reforçou a entidade.
Medida Busca Adaptação ao Calendário de Plantio
O pedido de ampliação do período de zoneamento climático busca permitir aos agricultores maior flexibilidade no planejamento do plantio, considerando os efeitos das condições climáticas extremas. Segundo a Federarroz, essa medida é essencial para mitigar os prejuízos e garantir a sustentabilidade da atividade agrícola na região.
A entidade reafirmou seu compromisso em buscar soluções que minimizem os impactos das adversidades climáticas e proporcionem o suporte necessário aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul, essenciais para a economia e a segurança alimentar do país.
Fonte: portaldoagronegocio