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Agronegócio

Exportação de soja do Brasil pode atingir nível recorde em junho, projeta Anec

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A exportação de soja do Brasil em junho está projetada para atingir 14,88 milhões de toneladas, o maior da história para o sexto mês do ano, conforme dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Esta estimativa representa um aumento significativo de cerca de 1 milhão de toneladas em relação à previsão divulgada na semana passada.

Aumento nas Projeções

Comparando com junho do ano passado, quando foram exportadas 13,8 milhões de toneladas, a nova projeção indica um incremento de aproximadamente 1 milhão de toneladas. Em relação a maio deste ano, a estimativa é 1,5 milhão de toneladas superior. O recorde histórico de exportação de soja para todos os meses é de abril de 2021, com 15,7 milhões de toneladas.

Se confirmadas as projeções para junho, o total exportado no primeiro semestre de 2024 será de 67,2 milhões de toneladas, superando os cerca de 65 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado. Este aumento é atribuído a maiores vendas por parte dos produtores, impulsionadas pela recente valorização dos preços.

Outros Produtos Agrícolas

Além da soja, a Anec também revisou para cima a projeção de embarques de farelo de soja, estimando 2,59 milhões de toneladas em junho, comparado a 2,38 milhões da semana passada e 2,2 milhões de toneladas em junho do ano passado.

Por outro lado, a exportação de milho do Brasil para junho está estimada em 1,02 milhão de toneladas, cerca de 200 mil toneladas abaixo do mesmo mês de 2023. Na semana anterior, a previsão era de 1,24 milhão de toneladas.

Impacto do Dólar e Acelerada

A recente alta do dólar, atingindo o maior nível frente ao real em aproximadamente 18 meses, tem favorecido o mercado de milho em Mato Grosso, principal estado produtor e exportador do país. A colheita acelerada da segunda safra também contribui para a movimentação do mercado. No entanto, especialistas consultados pela Reuters indicam que essa conjuntura não deve resultar em embarques mais fortes de milho brasileiro já em junho. As exportações mais robustas são esperadas para julho e .

Este cenário reflete a dinâmica das exportações agrícolas brasileiras, onde a valorização dos preços e a alta do dólar desempenham papéis cruciais no aumento dos volumes exportados, consolidando o Brasil como um dos principais atores no mercado global de soja e milho.

Fonte: portaldoagronegocio

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