Além disso, ao combinar este importante segmento com uma enzima derivada de tomates, foi sintetizado um biopolímero que apresenta uma estrutura não encontrada na natureza. A ideia é continuar esta linha de investigação na esperança de que ela conduza à melhoria dos rendimentos da borracha natural, bem como à criação de novas categorias de borracha natural que contribuam para a melhoria do desempenho geral dos pneus.
Por meio desta investigação científica, foi descoberto o importante segmento que afeta o comprimento da cadeia, comparando as estruturas das enzimas envolvidas na síntese da borracha natural (ou seja, cadeias longas) com as estruturas das enzimas envolvidas na síntese da cadeia do isopreno do tomate (isto é, cadeias curtas), uma vez que ambas as enzimas pertencem ao mesmo grupo enzimático e partilham estruturas semelhantes.
Além disso, foi descoberto também que a substituição desse importante segmento da enzima do tomate pelo mesmo segmento da borracha sintética natural resultou em uma enzima modificada que sintetizou o polisopreno com comprimentos de cadeia comparáveis à borracha natural. A utilização da enzima modificada permitiu utilizar um substrato inicial que é diferente da borracha sintética natural, a fim de sintetizar com sucesso um biopolímero não encontrado na natureza como produto das reações de síntese.
Os resultados desta pesquisa foram anunciados durante a DKT IRC 2021, conferência sobre tecnologias de borracha realizada em Nuremberg, na Alemanha. O Grupo Sumitomo Rubber continuará a trabalhar para contribuir para a realização e prosperidade de uma sociedade sustentável por meio de nossos esforços contínuos para assegurar um fornecimento estável de borracha natural, fornecendo ao mesmo tempo pneus que combinem segurança com impacto ambiental reduzido.
Fonte: portaldoagronegocio