A queda esperada deve-se às fortes chuvas em março e abril que impactaram a floração nas principais regiões produtoras, além das altas temperaturas e falta de chuva no verão que resultaram em frutos de menor tamanho.
A oferta de limão da variedade Fino, destinada tanto ao processamento de suco quanto ao consumo in natura, deverá diminuir 5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, passando para 19,8 milhões de caixas de 40,8Kg. A produção da variedade nativa espanhola verna, deverá diminuir 22% em comparação ao ano passado, atingindo o patamar das 6,8 milhões de caixas de 40,8Kg.
A maior parte da produção do ano passado, cerca de 50% do volume total, foi exportada como produtos frescos para a União Europeia (EU); cerca de 25% da produção total foi utilizada como matéria-prima para o processamento do suco; outros 15% foram consumidos internamente como limão fresco e uma quantidade menor será exportada para terceiros mercados.
Em relação ao suco, a Argentina continua sendo o maior exportador global de suco de limão para o mundo. Nesse sentido, os embarques do país entre janeiro e julho deste ano chegaram a 32,2 mil toneladas de suco de limão concentrado, alta de 15% em relação ao mesmo período de 2021 e 2020.