Diversas reuniões com produtores rurais e sindicatos vêm sendo realizadas pelo gerente regional do Sistema Faemg em Juiz de Fora, Wander Magalhães, com o intuito de fazer a sensibilização a respeito do Programa de Assistência Técnica e Gerencial. Essa semana, dois novos grupos estão sendo mobilizados. Programa ATeG Balde Cheio na região de Rio Novo e ATeG Café+Forte Inclusão Produtiva em São Tiago.
O Programa ATeG Inclusão Produtiva começou a ser oferecido esse semestre e tem uma abordagem um pouco diferente dos outros ATeG’s. “Essa modalidade oferece assistência gratuita por um ano para 40 produtores, para que eles, ao fim desse período, estejam aptos a receber a assistência técnica regular”, avaliou Wander Magalhães.
Reunião de sensibilização em São Tiago
Em Rio Novo, o Programa ATeG Balde Cheio deve também incluir produtores de leite das cidades de Itamarati de Minas, Coronel Pacheco e Goianá. O grupo de produtores receberá assistência técnica gratuita por dois anos, com visitas presenciais de quatro horas por mês. O mobilizador do Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Novo, Alberto Toledo, disse que o grupo gerou expectativas nos produtores da região. “Tivemos uma forte presença de público durante as reuniões, até quem não pôde vir na reunião, já entrou em contato manifestando interesse. Estamos indo às propriedades para efetuar o cadastro e incluir aqueles que preenchem o perfil neste grupo”, contou.
Apresentação do ATeG em Itamarati de Minas
Henrique Fakin, presidente da instituição, disse que acredita que o programa pode melhorar muito a vida dos produtores da região. “Primeiramente deve mostrar ao produtor como se faz conta, é a coisa mais importante a se fazer com o produtor, para ele saber o quanto custa o produto dele, ensiná-lo a ver o valor do seu custo de produção, quanto deve ser o valor da venda. Além disso, deve melhorar a qualidade do leite e auxiliar na implantação de novas tecnologias para o pequeno produtor”.
São Tiago será uma das primeiras cidades do estado a receber um Programa ATeG Inclusão Produtiva. Essa nova modalidade do programa tem menor duração, mas atende um número maior de propriedades. São 40 participantes da cadeia do café, com assistência técnica presencial e remota por um ano. “Dessas 40 propriedades, 30 serão selecionadas ao fim do primeiro ano, para receber a assistência técnica e gerencial regular. Como o grupo é de café, a segunda parte deve ter mais quatro anos, completando cinco anos de assistência direta e gratuita a esses produtores”, contou Wander.
Os grupos devem começar na segunda quinzena de outubro. Ao todo, até 70 propriedades devem ser diretamente assistidas pelo programa.
