A Associação nacional para Difusão de Adubos (Anda) indica que as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro, no acumulado de janeiro a novembro de 2022, foram de 37,71 milhões de toneladas, com redução de 11,3% ante as 42,54 milhões de toneladas registradas em igual período do ano de 2021. Em novembro de 2022, foram entregues 3,74 milhões de toneladas, com redução de 10,8% em comparação ao mesmo mês de 2021, quando foram registradas 4,20 milhões de toneladas.
O Estado de Mato Grosso, líder nas entregas ao mercado, concentra maior volume no período analisado (23,9%), atingindo 9 milhões de toneladas. Seguem-se: Goiás (4,13 milhões), Rio Grande do Sul (4,12 milhões), São Paulo (3,95 milhões), paraná (3,84 milhões) e Minas Gerais (3,60 milhões).
As importações de fertilizantes continuam chegando ao mercado brasileiro, na velocidade que o produtor rural tem demandado para garantir a produção de safra recorde. Nesse sentido, a ANDA reitera o permanente empenho, competência e a resiliência do setor para garantir a continuidade das importações e superar os cenários desafiadores da conjuntura mundial.
Produção Nacional
A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou novembro de 2022 com 583 mil toneladas, representando queda de 4,1%, na comparação de janeiro a novembro de 2022, foram 6,85 milhões de toneladas, com aumento de 5,2% em relação a igual período do ano de 2021, quando foram produzidas 6,51 milhões de toneladas.
Importações
As importações de fertilizantes intermediários alcançaram em novembro 2,32 milhões de toneladas, com redução de 44,6%. No acumulado de janeiro a novembro de 2022, o total importado foi de 32,35 milhões de toneladas, significando redução de 9,3% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram importadas 35,67 milhões de toneladas.
No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, foram desembarcadas 8,87 milhões de toneladas, com redução de 11,2% em relação a 2021, quando foram descarregadas 9,99 milhões de toneladas. O terminal representou 27,4% do total importado (fonte: Siacesp/MDIC).
Fonte: portaldoagronegocio