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Agronegócio

Energia Solar no Agronegócio Brasileiro: Uma oportunidade promissora

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Entre 1985 e 2022, a área destinada à agropecuária no Brasil cresceu 50%, abrangendo 95,1 milhões de hectares, o que representa 10,6% do território nacional, conforme dados do MapBiomas. Durante o mesmo período, a área cultivada aumentou de 19,1 milhões para 61 milhões de hectares, um incremento de 41,9 milhões de hectares. Esses números evidenciam o potencial da agroindústria brasileira, que pode se beneficiar significativamente da implementação de fontes renováveis de energia, como a solar.

A energia solar é uma solução viável para atender diversas necessidades no campo, abrangendo a produção de laticínios, a indústria de carnes e seus derivados, o processamento de grãos, o abastecimento dos sistemas de irrigação e o bombeamento de água para animais. Além disso, a energia solar pode alimentar estufas para a secagem de grãos e madeira, cercas elétricas para manejo de animais, e resfriar tanques de leite, entre outras aplicações. A instalação de sistemas de energia solar também pode melhorar a infraestrutura de comunicação nas propriedades, facilitando a automação de processos e o funcionamento de equipamentos como ordenhadeiras elétricas, máquinas para aragem e colheita, e sistemas de irrigação.

A adoção de painéis fotovoltaicos, em locais com boa incidência de luz, reduz a dependência de combustíveis fósseis, como diesel e gasolina, contribuindo para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e para um ambiente mais limpo. Essa tecnologia também se mostra essencial para levar energia a áreas rurais remotas, que não têm acesso à rede elétrica convencional.

“Com uma localização estratégica na propriedade, a captação da luz solar pode gerar uma economia de até 95%. Além disso, ao alcançar maior eficiência na produção, a propriedade minimiza o risco de interrupções no fornecimento de energia, mesmo com um aumento na demanda”, afirma Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, uma rede especializada em energias renováveis.

Embora o investimento inicial em energia solar possa parecer elevado, os custos diminuem ao longo do tempo, com um retorno que pode variar de três a sete anos, dependendo do porte da propriedade e das características do projeto. A manutenção dos painéis é simples, com uma vida útil que varia de 10 a 15 anos, tornando essa solução vantajosa para áreas rurais.

“É fundamental destacar que a instalação de um sistema de energia solar valoriza as propriedades, tornando-as mais atrativas para compradores e investidores. A adoção de fontes renováveis de energia na agroindústria não apenas contribui para a transição energética brasileira, mas também promove um futuro mais sustentável, considerando que o agronegócio é a força propulsora do país”, conclui Bourscheidt.

Fonte: portaldoagronegocio

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