A maçã brasileira foi tema central do II Encontro do Grupo Técnico Eloos – criado pela companhia Sipcam Nichino. O evento reuniu na Serra Gaúcha, em Gramado, um grupo de especialistas de diferentes áreas de atuação, com objetivo de fomentar a busca de soluções frente aos desafios fitossanitários da pomicultura. “Conectamos elos da cadeia produtiva para avançar no desenvolvimento tecnológico da produção de maçãs”, resume José de Freitas, engenheiro agrônomo, da área de desenvolvimento de mercado.
Na ocasião, informa o agrônomo, estiveram em pauta a produção da fruta e os cenários pertinentes à sua produção, dentro e fora do Brasil. Além da participação especial do pesquisador italiano Pietro Querzola, diz Freitas, cerca de dez renomados especialistas do Brasil, entre pesquisadores e consultores, também levaram conteúdo de qualidade ao encontro.
“Convidados abordaram os principais desafios da cultura e propuseram soluções para manejo dos pomares, com base nos resultados da última safra. Trataram ainda de tendências da pomicultura em 2024, bem como de temas atuais de mercado, inclusive o atendimento a novas exigências oficiais, visando à exportação da maçã nacional”, acrescenta Freitas.
De acordo com Freitas, a produção nacional de maçã concentra-se na região Sul do Brasil, de onde é distribuída para os mercados local e externo. Segundo ele, durante dois dias o “Eloos Maçã” trouxe à luz estudos associados aos danos das doenças sarna-da-macieira, mancha da gala, podridão-amarga e cancro-europeu e das pragas grafolita, mosca-das-frutas, pulgão e cochonilhas.
“Ocorreu intensa troca de informações e experiências envolvendo a cadeia produtiva da maçã”, completa. “Frente ao cenário atual e ao provável banimento de determinados ingredientes ativos de defensivos agrícolas, um dos pontos altos do evento se concentrou nos atuais e futuros desafios de manejo fitossanitário da macieira no país”, reforça.
Conforme o agrônomo, a área técnica da Sipcam Nichino apresentou na ocasião o portfólio da companhia voltado à cultura, hoje em comercialização, e o pipeline de tecnologias em desenvolvimento para a maçã nacional.
“Toda a cadeia produtiva da maçã esteve representada: consultores, pesquisadores e especialistas na busca das melhores práticas de manejo agronômico da cultura. Enxergamos essa fruta como estratégica ao negócio da Sipcam Nichino. Seguiremos investindo em pesquisa e desenvolvimento com vistas à produção sustentável da macieira”, continua Freitas.
Ele acrescenta, ainda, que atualmente a companhia se posiciona entre as líderes na entrega de tecnologias ao produtor de maçã, entre estas os fungicidas Dodex® 450 SC, Echo® 720 SC, Metiltiofan® e o inseticida Trebon ® 100 SC, “além de uma Plataforma de Bioestimulantes, de última geração, para nutrição, vigor de plantas e mais produtividade e qualidade”.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fonte: portaldoagronegocio