Amanhã, 3 de setembro, a Embrapa Soja, localizada em Londrina (PR), sediará o primeiro dia de campo dedicado às Tecnologias para Produção de Soja Baixo Carbono. O evento, que começa às 8h40, reunirá cerca de 150 participantes, incluindo produtores, técnicos, acadêmicos e profissionais do agronegócio, para discutir as diretrizes técnicas necessárias para a certificação da soja de baixo carbono. O encontro também abordará a integração de boas práticas agrícolas no processo produtivo, contribuindo para uma agricultura mais sustentável.
Após a abertura, às 10h20, os participantes terão a oportunidade de visitar a Vitrine de Tecnologias do Programa Soja Baixo Carbono, onde serão apresentados diversos arranjos conduzidos na entressafra, como milheto, nabo e trigo; milho e braquiária ruziziensis; e crotalária ochroleuca e braquiária ruziziensis. “Nossa proposta é mostrar os resultados obtidos em termos de produtividade das culturas, a massa seca gerada e o impacto no acúmulo de carbono”, explica Henrique Debiasi, pesquisador da Embrapa Soja. “Em estudos realizados no Paraná, observamos que a introdução da braquiária consorciada com o milho na segunda safra, em sucessão à soja, resultou em um aumento significativo na produtividade da soja, com uma rentabilidade 11% superior ao sistema convencional da região”, destaca o pesquisador.
Roberta Carnevalli, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, informa que a programação das estações técnicas também incluirá apresentações sobre os benefícios da inoculação e coinoculação em soja, além do uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP) para alcançar uma produção mais sustentável. “Nosso objetivo é demonstrar como essas tecnologias podem contribuir para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE), um passo crucial para a produção de soja que respeite o meio ambiente”, ressalta Carnevalli.
O evento acontecerá na Vitrine de Tecnologias do Programa Soja Baixo Carbono, uma iniciativa da Embrapa Soja em parceria com sete empresas apoiadoras – Bayer, Bunge, Cargill, Coamo, Cocamar, GDM e UPL. Este programa visa agregar valor à soja cultivada em sistemas que promovam a redução das emissões de gases de efeito estufa, combatendo o aquecimento global e incentivando práticas agrícolas mais responsáveis.
Fonte: portaldoagronegocio
