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Agronegócio

Em 2024, diferença de preços entre frango vivo e abatido se equipara ao patamar de 2019 – Saiba mais!

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Nos últimos anos, somente em uma ocasião (início de 2023), frango e abatido haviam registrado o mesmo diferencial de preços observado em 2019. Mas agora, em 2024, idêntica diferença (com até pequeno ganho) vem se repetindo desde o mês de fevereiro.

A partir dos dados levantados diariamente pelo CEPEA é possível constatar que, na média de 2019, o valor alcançado pelo frango abatido resfriado comercializado no Estado de São Paulo foi cerca de 47% superior à cotação média do frango vivo.

Depois, com a chegada da Covid em 2020, essa relação se deteriorou rapidamente, caindo para valores entre 35% e 40%. Mas o índice mais baixo foi registrado em 2022, ano em que, embora também o frango vivo registrasse baixas, a diferença do vivo para o abatido caiu para cerca de 25%.

Desde então, somente no ano passado os preços de vivo e abatido voltaram a registrar a mesma relação de preços de 2019. Mas foi por curtíssimo espaço de – não mais que três meses. Em 2024, a partir de fevereiro, os preços obtidos pelo frango abatido vêm alcançando valores pelo menos 45% superiores aos da viva, com picos de até 48%.

Essa alta diferença (em relação aos anos anteriores) sugere que a produção integrada tem sido suficiente para atender a demanda dos próprios abatedouros. Ou, então, que estes – para garantir algum grau de estabilidade no mercado final – agora recorrem menos ao produto independente.

Frente a tal diferença, a que fica é a de que o frango vivo independente vem se desvalorizando em relação ao frango abatido (na sua quase totalidade integrado). Mas, aparentemente, não é bem assim. Pois, por exemplo, comparando-se os preços alcançados por um e outro nestes nove primeiros meses de 2024 com a média registrada em 2019 constata-se que os ganhos de ambos foram muito similares.

Até pelo contrário, o frango vivo é que registra ganho ligeiramente superior, com valorização de 59,53% sobre a média de 2019. Já a valorização do frango abatido ficou em 56,61%, perto de três pontos percentuais a menos.

Fonte: portaldoagronegocio

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