Nestas duas semanas de dezembro, o Brasil embarcou 1.515.526,9 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Sendo assim, o volume acumulado nestes 7 primeiros dias úteis do mês já representa 44,4% do total de 3.410.600,4 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de dezembro de 2021.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 216.503,8 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 46% com relação as 148.287 do último mês de 2021.
Na última quinta-feira (08), a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) estimou que o país irá exportar 5,43 milhões de toneladas de milho ao longo deste mês.
“Além de uma safra recorde permitir maiores embarques em 2022, as exportações de milho estão sendo beneficiadas pela recente autorização dos chineses ao cereal brasileiro, que já tem resultado em despachos efetivos para o país asiático, aliado à maior demanda de mercados que antes eram mais atendidos pela Ucrânia, como a União Europeia”, explica a Anec.
Para o analisa de Germinar Corretos, Roberto Carlos Rafael, os volumes já contratados para exportação de dezembro e janeiro são robustos, para finalizar o ciclo em patamares recordes, semelhantes aos de 2019, de 42 milhões de toneladas.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 443,068 milhões no período, contra US$ 765.101 milhões de todo dezembro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 90,3% ficando com US$ 63,295 milhões por dia útil contra US$ 33,265 milhões no último mês de dezembro.
Outra elevação apareceu no preço por tonelada obtido, que subiu 30,3% no período, saindo dos US$ 224,30 no ano passado para US$ 292,40 neste último mês do ano.
Fonte: portaldoagronegocio