O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, elogiou a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de devolver ao Executivo parte do texto da Medida Provisória 1.227/2024, anunciada nesta terça-feira (11). Pedrozo destacou que a medida de limitação da compensação de créditos de PIS/Cofins poderia comprometer seriamente o fluxo de caixa das empresas, reduzindo a competitividade de toda a cadeia produtiva do agronegócio.
União e diálogo asseguram conquista
O presidente da FAESC enfatizou que o sucesso dessa iniciativa se deveu à união e ao diálogo entre diversas entidades representativas, incluindo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras confederações. Segundo ele, essas organizações desempenharam um papel crucial ao alertar sobre os impactos negativos que a MP poderia trazer para a saúde financeira das empresas, empregos e investimentos, além de aumentar a insegurança jurídica.
Consenso prevaleceu no Congresso
João Martins, presidente da CNA, ressaltou que o consenso entre parlamentares e governo foi fundamental para a devolução da MP. Durante entrevista no Senado, Martins enfatizou a importância de mostrar aos parlamentares os riscos envolvidos e as consequências sérias que a medida poderia acarretar para o setor produtivo.
Reuniões estratégicas antecederam a decisão
Antes do anúncio de Pacheco, representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), incluindo Pedro Lupion e a senadora Tereza Cristina, reuniram-se com o presidente do Senado para discutir os impactos da MP. Lupion destacou que o diálogo e a mobilização foram essenciais para a decisão favorável ao setor produtivo.
Compromisso com o futuro da agropecuária brasileira
Para Tereza Cristina, a devolução da MP representa um alívio para a agropecuária brasileira, permitindo que o setor continue contribuindo para o desenvolvimento econômico do país. Ela enfatizou a importância de manter o trabalho constante na geração de empregos, pagamento de impostos e crescimento sustentável.
Busca por soluções continuará
João Martins participou de reuniões estratégicas para buscar soluções alternativas à medida, discutindo diretamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros representantes do setor privado. A agenda incluiu debates sobre como mitigar os impactos negativos da MP e encontrar uma saída que beneficie o setor produtivo como um todo.
Fonte: portaldoagronegocio