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Agronegócio

Desvalorização dos índices chineses devido à pressão sobre empresas do setor imobiliário

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Os principais índices acionários da China registraram queda nesta segunda-feira, em meio a intensas negociações que abalaram especialmente as empresas do setor de consumo e imobiliário. A retração foi influenciada por indicadores econômicos desfavoráveis e incertezas acerca de uma possível flexibilização no refinanciamento de hipotecas, conforme sugerido por uma reportagem recente.

Uma pesquisa do setor privado revelou que os preços das novas moradias na China praticamente não se alteraram em agosto, aumentando a pressão sobre o mercado imobiliário. Grandes construtoras, como a China Vanke e a New World Development, de Hong Kong, sentiram os efeitos dessa instabilidade, registrando perdas significativas.

As ações da New World Development lideraram as quedas no índice Hang Seng de Hong Kong, despencando 13% e atingindo o nível mais baixo em duas décadas, após a empresa prever um prejuízo líquido de até 20 bilhões de dólares de Hong Kong (cerca de 2,6 bilhões de dólares) para o ano fiscal encerrado em 30 de junho.

A China Vanke também não escapou da turbulência, com suas ações recuando 5% após a divulgação de um prejuízo de 7,6 bilhões de iuanes (aproximadamente 1,1 bilhão de dólares) no primeiro semestre, destacando a profundidade da crise que atinge o setor imobiliário.

Além disso, analistas estão atentos ao impacto de um possível afrouxamento nas regras de refinanciamento de hipotecas, tema que ganhou destaque após uma notícia divulgada pela Bloomberg News na última sexta-feira.

Embora o PMI industrial do Caixin/S&P Global tenha mostrado crescimento em agosto, os dados revelados nesta segunda-feira contrastam com a pesquisa realizada com grandes empresas no sábado, que apontou para uma contração na atividade pelo quarto mês consecutivo.

O volume de negociações na bolsa de Xangai atingiu cerca de 34,07 bilhões de ações, representando aproximadamente 123% da média móvel de 30 dias do mercado. Já em Hong Kong, o volume foi de 3,08 bilhões de ações, próximo de 128% da média móvel de 30 dias.

Em outras praças financeiras da Ásia, o índice Nikkei, em Tóquio, subiu 0,1%, fechando a 38.700 pontos. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,65%, encerrando a 17.691 pontos, enquanto em Xangai o índice SSEC recuou 1,10%, fechando a 2.811 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, também registrou queda, retrocedendo 1,70%, para 3.265 pontos.

Em outros mercados asiáticos, o índice Kospi, de Seul, valorizou-se 0,25%, fechando a 2.681 pontos, enquanto em Taiwan o índice Taiex recuou 0,15%, finalizando a 22.235 pontos. Já em Cingapura, o índice Straits Times avançou 0,59%, terminando a 3.463 pontos.

Fonte: portaldoagronegocio

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