E como o preço médio, embora em retração nos últimos meses, permanece perto de 3% acima do registrado no mesmo mês do ano passado, a receita obtida, pela média diária, apresenta evolução anual de, praticamente, 30% sobre a média diária.
Mas o total mensal deve apresentar índice de expansão ainda superior, pois março corrente tem um dia útil a mais que março de 2022. Assim, mantidos os mesmos desempenhos no tocante ao volume médio diário e ao preço médio, a receita cambial do mês irá girar em torno dos US$950 milhões, cerca de 35% a mais que um ano atrás.
A mesma sorte não vêm tendo as exportações de carne bovina que, já sofrendo desaceleração no volume e no preço há algum tempo, viu a situação agravar-se com o caso atípico de doença da vaca louca. Assim, embora a questão com os importadores já tenha sido equacionada, deve – como já havia ocorrido em fevereiro – encerrar o mês com resultados negativos no volume e no preço e, por decorrência, na receita cambial. Por ora, pela média diária, a carne bovina registra retração de 22% no volume, de 18% no preço e de 36% na receita.
A carne suína, por seu turno, prossegue na marcha ascendente observada já há alguns meses. Também pela média diária, o volume embarcado é 15% superior ao de março do ano passado, enquanto o preço registra valorização próxima de 13%. Disso resulta uma receita cerca de 30% superior e que, no fechamento do mês, tende a apresentar índices ainda maiores, devido ao dia útil a mais em março corrente.
A ressaltar que embora o volume de carne suína até agora exportado corresponda a 94% do total registrado em março de 2022, a receita dela advinda – graças à forte valorização do preço – já ultrapassa em 6% o que foi auferido um ano atrás. A carne de frango também apresenta o mesmo índice de evolução na receita.
Fonte: portaldoagronegocio
