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Agronegócio

Desempenho Exportador das Carnes na Primeira Quinzena de Setembro: Análise e Tendências

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Completadas as duas primeiras semanas de setembro – ou primeira quinzena do mês – as carnes bovina, suína e de seguem com incrementos significativos no volume exportado. Excluída a carne bovina (que continua com preços inferiores aos de um ano atrás), os avanços se aplicam também ao preço médio.

O aumento mais significativo no volume continua sendo o da carne bovina, cujos embarques – pela média diária – aumentaram perto de 43% em relação a setembro do ano passado. É que seu preço permanece quase 2% aquém do registrado um ano atrás, mas a excepcional expansão no volume garante, por ora, aumento de praticamente 40% na receita cambial do produto.

Em franca recuperação após o trauma sofrido em agosto, a carne de frango registra aumento muito similar na receita cambial (+38,93%). Isto se deve não apenas ao maior volume (pela média diária, quase 30% a mais que em setembro/23), mas também ao aumento de 7,21% no preço médio.

A carne suína registra incremento moderado no volume embarcado (+6,12% pela média diária) e índice parecido no preço médio (+6,58%). Dessa combinação resulta uma receita cambial que, pela média diária, vem sendo 13% superior à de um ano atrás.

A registrar que, mesmo mantidos os volumes médios atuais e o preço médio ora registrado, a receita cambial das carnes em setembro corrente terá índices de expansão maiores que os aqui apontados. É que o mês tem um dia útil a mais que setembro de 2023.

Independente disso, destaca-se, no momento, que transcorrida menos da metade do mês (perto de 48% dos 21 dias úteis de setembro corrente), o volume já embarcado de carne bovina corresponde a mais de 71% do total registrado há um ano; o de carne de frango a, praticamente, 65%; e o de carne suína a pouco mais de 53%.

Já na receita cambial as carnes bovina e de frango alcançam percentual muito similar – valor acumulado aproximando-se de 70% da receita auferida no mesmo mês do ano passado – enquanto a da carne suína supera ligeiramente os 56%.

Fonte: portaldoagronegocio

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