Na 48ª semana de 2022, passagem de novembro para dezembro, os preços do frango abatido permaneceram em queda, encerrando o período com um valor médio perto de 1% menor que o de uma semana antes, isto significando redução próxima de 5% em relação ao pico de preços do mês.
De toda forma, o novo período (dezembro) foi iniciado com um ligeiro incremento (cerca de 1%) em 30 dias, fato que não havia ocorrido em 2021, ocasião em que a cotação inicial do mês ficou 13% aquém daquela registrada em 1º de novembro (rememorando, em 2021 o ano foi encerrado com um valor médio 2,32% inferior ao de novembro e o mais fraco desempenho do segundo semestre).
É por isso, apenas, que dezembro corrente está sendo iniciado com um ganho, aparente, de 12,36% em relação ao mesmo mês do ano passado. Ou seja: não está havendo ganho, os valores de um ano atrás é que despencaram. E ainda que a cotação inicial do mês seja ligeiramente superior à de 30 dias atrás, a média ora registrada se encontra negativa (-2,71%) em relação à média de novembro.
Com o frango vivo a situação não é muito diferente. Entra no terceiro mês com a cotação referencial inalterada, mas com movimento de mercado mínimo e sujeito a descontos sobre o preço referencial no caso das ofertas não programadas. E se alcança, com o preço atual, incremento de 10% sobre dezembro de 2021 é também porque, há um ano, seus preços enfrentaram forte retrocesso, encerrando o período com a menor cotação em oito meses.
Naturalmente, não há risco de repetir-se o ocorrido um ano atrás, ocasião em que, no espaço de 30 dias (entre 4 de novembro e 4 de dezembro), a cotação do frango vivo recuou mais de 16%. Mas a tendência é a de alcançar-se no mês um valor médio superior, apenas, aos registrados no bimestre janeiro/fevereiro, os menores de 2022.
