Tanto que, nos dois primeiros dias de negócios de setembro (quinta e sexta-feira, dias 1 e 2), foi comercializado com apenas três centavos a mais de diferença (ganho inferior a meio por cento) em relação à média registrada nos três últimos dias de agosto.
O efeito disso é um início de período com preços negativos tanto em relação ao mês anterior como ao mesmo mês do ano passado. No caso, a queda mais grave é a anual, pois os atuais preços se encontram quase 9% abaixo do valor alcançado em setembro do ano passado. Adicione-se a isso uma inflação que também anda em torno dos 9%, mas para cima, e se terá melhor ideia de quão grave é a situação do produto neste início do último quadrimestre de 2022.
Situação não muito diferente é experimentada pelo frango vivo que, diante da falta de reação do frango abatido, segue com negociações mínimas. A remuneração máxima obtida continua inalterada nos mesmos R$5,80/kg vigentes desde 26 de agosto e assim deve permanecer por todo o mês independentemente da valorização que venha a ser obtida pelo frango abatido, pois, por ora, os abatedouros permanecem autossuficientes na produção.