Teria sido fato corriqueiro em outros momentos, mas não no penúltimo dia de negócios do mês (29) quando, geralmente, são registrados os menores preços do período.
É a ansiada reversão de mercado ou, apenas, movimento típico de toda final de férias (aquele momento em que, de volta aos lares, as famílias repõem suas despensas, preparando-se para o reinício do ano letivo)? A conferir.
De toda forma, a semana foi de grande dinamismo. A ponto de, até mesmo, voltar a agitar o apático mercado do frango vivo que, no interior paulista, permanecia inalterado, em ambiente de extrema calmaria, há praticamente dois meses. Com a reativação, o preço máximo vigente desde o final de maio (R$4,50/kg) foi corrigido em 20 centavos e o mercado tornou-se firme.
Mesmo assim, não foi nada de excepcional – tanto para o frango vivo como para o abatido. No tocante a este último, o valor médio observado (R$5,92/kg) não chegou a alcançar a cotação registrada no primeiro dia de negócios do mês (R$5,95/kg, o melhor resultado de julho) e, por decorrência, a média do período apresentou retração de 3,65% sobre o mês anterior e de 27,83% sobre julho do ano passado.
De qualquer jeito, a ocorrência de uma reversão no encerramento do período é fato bastante auspicioso. Pois com a chegada, amanhã, de um novo mês e o reinício do ano letivo, surgem novos estímulos capazes de, senão propiciar novas altas, assegurar a estabilização do mercado, já que o retrocesso contínuo dos preços faz com que em julho corrente se alcance, nominalmente, o pior resultado em quase três anos. Que este tenha sido, de verdade, o fundo do poço.
Fonte: portaldoagronegocio