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Agronegócio

Desempenho do Frango Abatido na 28ª Semana de 2024: Análise em Julho

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O frango abatido passou pela segunda semana de julho – aquela que, habitualmente, proporciona as melhores do mês – sem ter registrado grandes variações em comparação a períodos mais recentes. Ou seja: obteve valorização mínima em relação à semana anterior (+0,25%) e, com isso, continuou registrando preços inferiores aos da segunda semana do mês passado (redução que não chega a 1%).

O fato é que, na média das duas primeiras semanas de julho, o preço médio alcançado pelo produto – próximo de R$7,30/kg – permaneceu no nível mensal do ano. O que não significa que estejam ocorrendo perdas brutais como as de um ano atras pois, por exemplo, a média atual se encontra menos de 2% aquém da melhor média do ano (R$7,44/kg em fevereiro passado). Um ano atrás, no mesmo espaço de tempo, a diferença a menos foi de 18,5%.

Com o encerramento, hoje, da primeira quinzena do mês, a tendência é de retrocesso dos preços, certo? Não necessariamente. Em julho do ano passado, depois de ter encerrado a quinzena inicial do mês no “fundo do poço”, o frango abatido entrou em um processo de recuperação de preços que se estendeu até, mais ou menos, o Natal de 2023. Então, em pouco mais de cinco meses, registrou valorização ponta a ponta de, quase, 35%.

Não que isso vá se repetir em 2024. Os custos são outros e a economia não permite grandes avanços. Mas está que o mercado permanece firme, havendo indícios que as disponibilidades de aves prontas para o abate é restrita, forçando as integrações a recorrerem ao mercado independente.

O que leva a essa conclusão é o fato de, nas duas últimas semanas, o frango vivo disponibilizado por produtores independentes ter saído do marasmo que há tempos vinha caracterizando o setor e obtido sucessivos reajustes. Em Minas Gerais (dados da AVIMIG), em apenas três dias, foram três reajustes de cinco centavos cada, com o que o produto está cotado agora em R$5,20/kg. Em São Paulo (dados de mercado) a reação foi mais moderada, daí a cotação máxima, atual, de R$5,10/kg.

Em suma: aparentemente não há excedentes capazes de ocasionar retrocesso nos preços ora praticados. Assim, a tendência é a de continuidade da estabilidade atual, sem maiores variações para cima ou para baixo. Aliás, isso foi observado dois anos atrás, no segundo semestre de 2022. Então, nos espaço de seis meses, o diferencial entre preço minimo e máximo não passou de 1,5%.

Fonte: portaldoagronegocio

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