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Agronegócio

Desempenho do frango abatido em julho e nos primeiros sete meses de 2023: análise e tendências

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Ou seja: no momento comercial (primeiro decêndio, geralmente), em vez de um pico de preços, enfrentou os mais baixos preços do período. Por sinal, não só de julho, mas dos últimos três anos, quer dizer, desde agosto/setembro de 2020, quando o setor ainda lutava para superar o caos ocasionado pelo surgimento e os desdobramentos da Covid-19.

Outra ocorrência atípica, mas observada também no mês anterior, foi a obtenção de preços melhores na segunda quinzena. Nada de excepcional, é verdade, mas enquanto no bimestre abril/maio, por exemplo, a cotação média recuou mais de 4% da primeira para a segunda metade do mês, em julho ela aumentou pouco acima de meio por cento. Princípio de uma reversão de mercado ou apenas o movimento natural que antecede quase todo reinício de ano letivo?

A resposta efetiva somente será obtida no decorrer de agosto corrente. Mas a expectativa é a de que ocorra, efetivamente, maior dinamização do mercado interno. Porque, enfrentando queda de preço praticamente contínua desde dezembro do ano passado (só em ço deste ano ocorreu passageira reativação de valores), o frango chegou ao mês de julho registrando, nominalmente, queda de quase 3,5% em relação ao mês anterior e de mais de 27% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Com tão fraco , acentuou-se, no ano, a defasagem em relação ao mesmo período de 2022, pois o médio alcançado entre janeiro e julho, da ordem de R$6,63/kg, ficou cerca de 9% aquém do registrado nos mesmos sete meses do ano passado. Já em relação à média anual de 2022, a média deste ano é 12,5% pelo valor nominal e cerca de 15% inferior pelo valor real (deflacionado pelo IPCA de junho/23).

Fonte: portaldoagronegocio

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