Em fevereiro o frango abatido começou – aparentemente – a deixar o fundo do poço para o qual vinha sendo empurrado desde outubro do ano passado, após ter atingido, em setembro, o segundo melhor preço de 2022 (o recorde do ano foi registrado no mês de abril, mas ficou aquém do recorde histórico, atingido em setembro de 2021).
Assim, enquanto em janeiro os valores alcançados no final do mês ficaram cerca de 8% abaixo daqueles registrados na abertura do ano, em fevereiro corrente vão encerrando o período com, pelo menos, 10% de valorização. Ou, considerada a média dos dois meses, ganho mensal de pouco mais de 7% e a primeira variação positiva dos últimos oito meses.
Mesmo assim, o produto está longe de recuperar as perdas que vem acumulando há algum tempo. A cotação média de fevereiro se encontra, é verdade, em torno de 15% acima da registrada um ano atrás. Mas permanece aquém do que foi registrado entre junho e novembro de 2021 e entre março e dezembro de 2022. Ou seja: nos 21 meses desde então transcorridos, só em quatro ocasiões (dezembro/21 a fevereiro/22 e janeiro/23) foram registradas cotações inferiores às de fevereiro corrente.
Como, nos 24 meses em foco, os piores momentos foram registrados em janeiro e fevereiro do ano passado, a média alcançada no bimestre inicial de 2023 acaba apresentando avanço significativo – de pouco mais de 13%.
Já a média dos 12 meses transcorridos entre março de 2022 e fevereiro de 2023 alcança valor que representa valorização em torno de 7,5% sobre idêntico período anterior.
Fonte: portaldoagronegocio