As exportações das carnes bovina, suína e de frango fecharam a primeira quinzena de novembro (10 dos 19 dias úteis do mês) mantendo o bom desempenho apresentado no início do período.
Até aqui e consideradas as médias diárias exportadas, o melhor desempenho vem sendo o da carne de frango, que registra evolução de 50% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Mas a carne bovina não fica muito atrás, pois seu incremento anual fica em 46%. Com isso, quem fica em terceiro lugar é a carne suína, mas com um desempenho tão exuberante quanto as outra duas, pois a média diária embarcada vem sendo 30% superior à de novembro/23.
No tocante ao preço médio registrado, quem sai na frente é a carne suína, já que obtém valorização anual superior a 11%. A valorização da carne de frango está em, praticamente, 7%, enquanto a carne bovina obtém agora preços mais de 5% superiores aos de um ano atrás.
O efeito da evolução desses dois fatores é uma receita cambial substancialmente maior que a de novembro do ano passado. Ela vem sendo (ainda pela média diária) 45% maior para a carne suína, 53% maior para a carne bovina e supera os 60% para a carne de frango.
Com tais desempenhos, completada pouco mais da metade exportadora de novembro (10 dos 19 dias úteis do mês), os volumes das carnes bovina e de frango alcançam cerca de três quartos do total registrado em novembro/23, enquanto o de carne suína se aproxima dos dois terços
E como, paralelamente ao maior volume, houve valorização nos preços, a receita já auferida no mês corresponde a valorizações de (valores arredondados) 80%, 77% e 73% sobre novembro do ano passado para, respectivamente, a carne de frango, a bovina e a suína.
Fonte: portaldoagronegocio