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Agronegócio

Desempenho das exportações de carne suína na 2ª semana de julho supera julho/22 e semana anterior

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De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (17), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada nos 10 dias úteis de julho mostraram números superiores, tanto em relação a junho de 2022 quanto no comparativo com a primeira semana deste mês.

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explica que a carne suína está apresentando um bom desempenho de vendas, o que representa um momento positivo. “Mais importante, o Brasil está conseguindo diversificar as vendas, com penetração maior em outros países. Como ponto de atenção, quero colocar que a China segue em crise na suinocultura, sem conseguir se recuperar. O importador chinês deve continuar concentrando as importações de carne suína no Brasil, até pelas questões que envolvem a suinocultura na União Europeia e norte-americana. Isso coloca o Brasil na dianteira em relação a estes players, mas é essencial observar como a China vai seguir com esta situação de crise, o que será crucial para delinear os embarques no segundo semestre”, disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína até este momento do mês de julho, US$ 120.210,656, representa 57,48% do total arrecadado em todo o mês de julho de 2022, que foi de US$ 209.129,633. No caso do volume embarcado, as 47.781,195 toneladas são 54,39% do total registrado em julho do ano passado, quantidade de 87.833,917 toneladas.

O faturamento por média diária até o momento foi de US$ 12.021,065, quantia 20,7% maior do que julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 27,5% observando os US$ 9.424,136 vistos na semana passada.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.778,119, houve incremento de 14,2% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aumento de 24,27%, comparado às 3.844,655 toneladas da semana passada.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.515,857, é 5,7% superior ao praticado em julho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 2,6% em relação aos US$ 2.451,230 anteriores.

Fonte: portaldoagronegocio

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