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Agronegócio

Descubra o Novo Biofungicida para Controle da Requeima e do Míldio no Brasil

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Durante a década de 1840, a Europa enfrentou uma das maiores crises alimentares da sua história, conhecida como “A Grande Fome”. Este desastre foi causado pela infecção de Phytophthora infestans, o fungo responsável pela requeima, que devastou as plantações de batata na Irlanda e levou à morte de aproximadamente 25% da população irlandesa, além de forçar a emigração em massa.

“A requeima aniquilou a principal fonte de carboidratos da Irlanda no século XIX, resultando na morte de mais de um milhão de pessoas devido à fome”, relata o engenheiro agrônomo Bruno Dias Castanheira, gerente de Produtos HF da Rovensa Next Brasil. “Hoje, apesar de contarmos com métodos de controle, a doença continua sendo uma ameaça séria e requer vigilância constante e o uso de produtos eficazes em todas as regiões produtoras do Brasil.”

A requeima, que afeta gravemente batatas e tomates, entre outras culturas, pode levar à perda total da produção. O patógeno se espalha rapidamente, matando as folhas das plantas e reduzindo sua capacidade fotossintética, o que compromete seu crescimento e permite que o fungo consuma o que resta das substâncias produzidas pela planta.

Para enfrentar esse desafio, a Rovensa Next Brasil lançou o biofungicida Milarum, um produto inovador baseado em uma cepa exclusiva de Bacillus subtilis. Este é o primeiro biofungicida registrado para o controle dos patógenos Phytophthora infestans e Pseudoperonospora cubensis. “Até agora, não havia nenhum produto biológico no mercado para essas doenças”, observa Castanheira.

Milarum utiliza uma tecnologia pioneira chamada Bioevology®, que envolve agentes bioativos exclusivos da Rovensa Next para melhorar a eficiência do controle. “O Bacillus subtilis precisa colonizar o patógeno da doença. Os coformulantes da tecnologia Bioevology® facilitam esse processo, acelerando o controle”, explica.

Para um controle eficaz da requeima, recomenda-se iniciar as aplicações preventivas assim que as condições climáticas se tornarem favoráveis ao aparecimento da doença, geralmente quando as temperaturas noturnas começam a cair. Para tomates, são recomendadas de quatro a oito aplicações de Milarum na proporção de 200 a 500 ml/100 litros de calda, iniciando após o transplante. Já para batatas, as doses podem chegar a 4 L/ha, começando uma semana após a germinação e podendo ser combinadas com fungicidas convencionais para reduzir a resistência química.

Milarum também é eficaz no controle do míldio causado por Pseudoperonospora cubensis, que afeta cucurbitáceas como abóbora, pepino e melancia. Entre seus principais benefícios estão:

  • Eficiência comprovada contra míldio e requeima nas culturas registradas;
  • Registro no Ministério da Agricultura;
  • Produto líquido, facilitando a aplicação;
  • Sem resíduos e período de carência;
  • Não requer refrigeração;
  • Compatível com tratamentos convencionais;
  • Maior tempo de prateleira (24 meses);
  • Aplicação via folha.

Fonte: portaldoagronegocio

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