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Agronegócio

DATAGRO Grãos revisa para baixo projeções de exportações de soja para 2024

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A consultoria DATAGRO Grãos revisou para baixo suas estimativas de exportação para o complexo soja brasileiro em 2024, tanto em volume quanto em receita, sinalizando uma retração significativa em comparação a 2023.

“Esta revisão é consequência de novos cortes na estimativa de produção e recuos nas projeções dos preços médios FOB de exportação em todo o complexo soja”, explicou Flávio Roberto de França , economista e líder de conteúdo da DATAGRO.

O volume total projetado é de 113 milhões de toneladas, uma queda de 10,9% em relação ao ano anterior. “Ainda assim, será o segundo maior volume da ”, destacou França Junior.

A estimativa considera embarques de 88 milhões de toneladas de soja, uma redução de 13,6% em comparação ao ano passado; 23 milhões de toneladas de farelo de soja, um aumento de 1,7%; e 2 milhões de toneladas de óleo de soja, uma queda de 14,9%.

Em termos de receita, os números iniciais apontam para US$ 51,095 , uma redução de 24,2% em relação ao ano passado. Desse total, US$ 38,720 bilhões seriam provenientes das vendas de soja em grão, uma queda de 27,4%; US$ 10,465 bilhões das vendas de farelo, uma redução de 9,1%; e US$ 1,910 bilhões das vendas de óleo, uma queda de 25,2%.

“Além dos volumes menores, a limitação nos ganhos de receita também se deve à previsão de queda nos preços médios”, explicou França Junior.

A estimativa atual para a safra a ser colhida neste ano é de 147,571 milhões de toneladas, 8% abaixo das 160,834 milhões de toneladas colhidas em 2023, que foi um volume recorde. “Isso é resultado de uma combinação de um aumento de 3% na área semeada, tecnologia avançada utilizada nas lavouras, mas um quadro climático amplamente irregular e problemático”, destacou França Junior.

Essa retração na receita do complexo soja tende a resultar também em uma redução na participação das exportações do setor na pauta geral do , passando para 15,5%, contra 19,8% em 2023. Este número é inferior à média dos últimos 10 anos, de 16,2%, sendo a menor participação desde os 14,8% registrados em 2019.

Para chegar a essa projeção de participação, considera-se uma retração na estimativa para as exportações totais do ís, que cairiam para US$ 330 bilhões, uma diminuição de 2,9% em comparação com 2023.

Fonte: portaldoagronegocio

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