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Agronegócio

Custos de Produção de Leite e Grãos na Região Sudeste: Tendências e Análises

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O “Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro” acontecerá no dia 18 de setembro, em Uberlândia, Minas Gerais, com o objetivo de divulgar os custos de produção de leite e grãos, além de promover debates que visem a melhoria da gestão das atividades rurais. O evento, voltado para a região Sudeste, é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em colaboração com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e o Sindicato Rural de Uberlândia.

O circuito terá início às 8h e terminará ao meio-dia. As inscrições para participação presencial podem ser realizadas através do link: https://cnabrasil.org.br/campofuturo2024.

A programação incluirá palestras sobre os custos de produção de leite e grãos, melhorias no processo gerencial, panorama e tendências do mercado de grãos e fertilizantes para 2024, além das perspectivas para o futuro do mercado de leite e estratégias para atuar no setor de commodities.

Entre os palestrantes estarão os pesquisadores do Cepea/Esalq-USP, Mauro Osaki e Giovanni Penazzi, a líder de Estratégia e Inteligência de Mercado na Germinare – Bioma, Ana Lígia Lenat, o analista de Mercado e Coordenador de Conteúdo do MilkPoint Mercado, Matheus Napolitano, e o sales trader de Commodities na BTG Pactual, Augusto Maia.

Larissa Mouro, assessora técnica da CNA, destacou que, para a pecuária de leite em Uberlândia e em grande parte de Minas Gerais, os dados indicam uma margem líquida negativa. Isso significa que a receita gerada pela atividade não é suficiente para cobrir o pró-labore e as depreciações de , equipamentos e benfeitorias relacionadas à produção. “As quedas consecutivas no preço do leite e os elevados custos de produção têm prejudicado os resultados econômicos do setor no país”, afirmou Larissa.

No que se refere aos grãos, as condições climáticas desfavoráveis, como chuvas irregulares e altas temperaturas, impactaram negativamente as produtividades do milho, , sorgo e trigo no estado. Por exemplo, os produtores de milho esperavam uma produtividade superior a 100 sacas por hectare, mas colheram apenas 70 sacas/ha. O sorgo teve uma redução de 40% na produtividade, e o trigo apresentou uma queda de cerca de 60%, com a qualidade classificada como “péssima”. Os baixos preços e os custos elevados resultaram em receitas insuficientes para cobrir os Custos Totais (CT) das culturas. A soja, especificamente, teve um prejuízo estimado em R$ 615,00 por hectare.

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Fonte: portaldoagronegocio

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