Na quarta-feira, 3 de julho, o Governo Federal anunciou um montante recorde de R$ 475,5 bilhões em financiamentos para o Plano Safra 2024/25, destinando R$ 400,5 bilhões ao agro empresarial e mais R$ 75 bilhões à agricultura familiar. Este valor representa um aumento de 9,1% em comparação com a temporada anterior.
Dentro das medidas estratégicas para facilitar o acesso ao crédito rural, o plano mantém a estabilidade das taxas de juros para a agricultura familiar, variando entre 0,5% e 6% ao ano. Destaca-se a redução de 1% nos juros para custeio e investimento em alimentos essenciais como arroz e feijão, fixados agora em 3% ao ano, enquanto commodities como soja e milho mantêm taxa de 6% ao ano.
No âmbito do Pronaf, foram estabelecidas linhas de crédito com juros baixos de 2% ao ano para produção orgânica, agroecológica e sociobiodiversidade, mantendo os limites de crédito para custeio em R$ 250 mil por beneficiário, com redução de juros para o cultivo de milho em operações até R$ 20 mil por mutuário por ano agrícola.
A Cresol, uma das principais instituições financeiras cooperativas do país, anunciou sua meta ambiciosa de desembolsar R$ 15 bilhões em crédito rural no próximo período. Durante o ciclo 23/24, a cooperativa registrou um crescimento significativo, liberando cerca de R$ 11 bilhões em crédito através de quase 130.000 operações, sendo mais de R$ 6,7 bilhões destinados ao custeio.
Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol, expressou otimismo em relação ao Plano Safra 24/25: “Estamos confiantes em alcançar nossa meta de R$ 15 bilhões em crédito rural este ano, o que representa o suporte essencial para os produtores. O Plano Safra oferece condições favoráveis e estamos comprometidos em oferecer suporte contínuo aos nossos cooperados.”
Fonte: portaldoagronegocio