Anunciado pelo Governo Federal no final de junho, o Plano Safra 2023/2024 destinado à agropecuária empresarial terá R$ 364,22 bilhões até junho de 2024. Apesar do bom volume, as dificuldades encontradas no caminho para a obtenção do incentivo muitas vezes acabam desestimulando ou inviabilizando novos investimentos no campo.
Entre elas está a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), pois isso esbarra na lentidão do próprio poder público de fazer a análise das informações autodeclaradas por produtores. Outro ponto de atenção é para agropecuaristas de médio porte, pois não se enquadram no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e nem mesmo no Pronamp que é para negócios com receita anual de até R$ 3 milhões.
Para Rui Almeida, diretor comercial da AgroPermuta, fintech agrícola que oferece soluções de financiamento para produtores rurais de todo o Brasil, a ressalva é sempre a dificuldade dos recursos chegarem às mãos do produtor rural. “Ele existe, está alocado, mas os trâmites para obtenção de crédito para os médios e grandes produtores continuam burocráticas”, destaca o executivo.
Por outro lado, fintechs como a AgroPermuta são uma alternativa viável para que o agropecuarista não deixe de fazer os investimentos necessários, com agilidade na atribuição de crédito desde a fase inicial de pré-aprovação até o desembolso das operações. “Esse é o nosso diferencial: nos colocamos como alternativa rápida e menos burocrática”, pontua Almeida. Ele lembra ainda que a fintech disponibiliza cerca de R$ 100 milhões para o financiamento de sistemas de irrigação usinas solares, máquinas e implementos agrícolas.
Como obter
Apenas com uma análise financeira descomplicada o agricultor inicia seu processo de financiamento com a Agropermuta. A aprovação do cadastro acontece em até 48 horas e a formalização (assinaturas) é 100% digital.
O plano de pagamento é dividido em cinco parcelas fixas semestrais, alinhadas com a safra e safrinha, e taxa de juros a partir de 1,35% ao mês.
Outra vantagem é a estrutura de garantias, através da emissão de uma CPR-Financeira com alienação fiduciária do grão concomitante com o bem adquirido, ou seja, sem atrelar a nenhum tipo de hipoteca de imóveis, terras ou comprometer seu limite bancário.
Fonte: portaldoagronegocio