A CRAS Agro, unidade da CRAS Brasil e maior exportadora de óleo de amendoim do país, dá início ao ciclo 2024/2025 do amendoim com um foco renovado em expansão e qualidade. A empresa começa a fase de repasse de sementes para multiplicação e prepara o solo para a nova safra, utilizando variedades desenvolvidas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). O objetivo é plantar cerca de 500 hectares, o que deve resultar em aproximadamente 850 toneladas de vagem de amendoim. As variedades incluídas são 503, 505, OL3 e 677, do IAC, e 423, 425 e 427, da Embrapa.
Rodrigo Chitarelli, diretor-presidente da CRAS Brasil, expressou confiança no novo ciclo: “Estamos muito confiantes para esse novo ciclo e felizes com o aumento da oferta de sementes para multiplicação. Isso confirma que nosso crescimento é estável e vigoroso, o que melhora ainda mais a produção do amendoim e fortalece o solo”, afirmou.
Além do repasse de sementes, a CRAS Agro continua a comercializar suas novas variedades, lançadas em julho. As variedades IAC 503, IAC 505 e IAC OL3, todas certificadas, possuem controle de pureza varietal, garantindo maior produtividade e melhor desempenho. A IAC OL3, por exemplo, tem um ciclo de cultivo mais curto, enquanto a IAC 505 apresenta um ciclo médio-tardio e é altamente produtiva, com maior teor de óleo e boa tolerância a doenças foliares. A IAC 503, com ciclo tardio, é conhecida por sua resistência ao estresse hídrico e pragas.
Essas características proporcionam benefícios significativos tanto para produtores quanto para beneficiadores, reduzindo os custos de produção e aumentando a produtividade. A alta oleosidade do amendoim, que contém entre 70% e 80% de ácido oleico, garante maior durabilidade e resistência à oxidação dos produtos, além de oferecer vantagens nutricionais, como a redução de triglicerídeos e aumento do HDL, o bom colesterol.
A CRAS Agro também destaca a importância do uso de sementes certificadas, produzidas conforme os requisitos legais e submetidas a rigorosos testes. O uso de sementes não certificadas, ou “piratas”, representa riscos, como menor produtividade, disseminação de pragas e doenças, e ausência de garantias quanto à qualidade. A empresa reitera a necessidade de adquirir sementes de fornecedores com o Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) para garantir a qualidade e a produtividade das lavouras.
Fonte: portaldoagronegocio
