A Corteva divulgou os resultados obtidos no primeiro semestre de 2022 e no segundo trimestre do ano e ampliou as previsões de vendas para o ano. A empresa espera que as vendas líquidas fiquem na faixa de US$ 17,2 bilhões a US$ 17,5 bilhões e o EBITDA Operacional deve ficar entre US$ 2,95 bilhões a US$ 3,10 bilhões em 2022. Já o EPS operacional deve oscilar de US$ 2,45 a US$ 2,60 por ação.
Resultados do primeiro semestre
A Corteva entregou um primeiro semestre impressionante com vendas de dois dígitos e crescimento operacional do EBITDA e expansão de margem, refletindo forte demanda do cliente e execução focada em meio às condições dinâmicas do mercado.
A companhia também continuou a tomar medidas para acelerar o desempenho, incluindo a conclusão de revisões estratégicas do portfólio visando refinar nossa estratégia, impulsionar a execução operacional e tomar decisões disciplinadas de investimento em inovação e tecnologia para entregar maior valor aos agricultores e contribuir para um sistema alimentar global mais sustentável.
A empresa acredita estar bem posicionada para continuar a se adaptar a um ambiente operacional desafiador. Nosso forte impulso no primeiro semestre e fundamentos robustos do mercado nos deram confiança para aumentar nossa orientação para o ano”, disse o diretor executivo da Corteva, Chuck Magro.
As vendas líquidas do primeiro semestre de 2022 cresceram 11% em relação ao ano anterior, somando US$ 10,85 bilhões, com ganhos em ambos os segmentos. As vendas orgânicas cresceram 14% no primeiro semestre na comparação ao ano anterior, atingindo US$ 11,95 bilhões, com ganhos em todas as regiões.
No segmento de sementes, as vendas líquidas cresceram 3% e orgânicas aumentaram 6% em relação ao ano anterior, com ganhos notáveis no EMEA, parcialmente compensado pela redução de acres de milho e volumes de canola na América do Norte.
As vendas líquidas de Proteção à Cultura cresceram 24% e as orgânicas aumentaram 28%, lideradas pela América do Norte e América Latina. Os ganhos de volume foram impulsionados pela penetração contínua de novos produtos, incluindo os herbicidas aListe e Arylex e o fungincida Onmira e a forte demanda inicial na América Latina. Os ganhos de preços refletiram uma forte execução em todas as regiões em resposta à inflação de custos.
O lucro e o lucro por ação do GAAP (EPS) de operações contínuas foram de US$ 1,58 bilhão e US$ 2,16 por ação no primeiro semestre de 2022, respectivamente. O EBITDA operacional foi de US$ 2,76 bilhões, uma melhoria de 17% em relação ao ano anterior sobre a forte execução de preços e ganhos de volume em todas as regiões e ações de produtividade, parcialmente compensado pela inflação e eventos contrários da moeda. O EPS operacional foi de US$ 2,61 por ação, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. As informações partem da Corteva.