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Agronegócio

Controle do Capim-Amargoso, Buva e Vassourinha-de-Botão: Dicas para Proteger suas Lavouras de Soja e Milho

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Plantas daninhas como o capim-amargoso (Digitaria insularis), buva (Conyza spp.) e vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) são desafios significativos para as culturas de soja e milho. De acordo com a Embrapa, a presença descontrolada dessas espécies pode levar a perdas de rendimento que ultrapassam 90%, com prejuízos médios de 13 a 15% na produção de grãos.

Essas plantas não apenas elevam os custos de produção, mas também dificultam a colheita e reduzem o valor comercial das propriedades, comprometendo a viabilidade agrícola devido à competição por recursos limitados. “Essas plantas competem diretamente com a cultura principal por nutrientes, água e luz, além de servirem como hospedeiras para pragas e doenças,” explica Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência.

O capim-amargoso, uma planta perene com alta capacidade de dispersão pelo vento e adaptabilidade a diversas regiões brasileiras, é resistente a alguns herbicidas, o que complica seu manejo. A buva, uma planta anual com elevada produção de sementes (mais de 100 mil por planta), também apresenta resistência, exigindo um manejo proativo tanto na soja quanto no milho, incluindo durante o período de entressafra.

Outro desafio atual é a vassourinha-de-botão, uma planta daninha nativa da América Tropical que infesta lavouras e áreas alteradas. No Brasil, é considerada uma das mais prejudiciais para a soja e o milho devido ao seu rápido crescimento e forte competição por nutrientes, resultando em perdas de produtividade significativas.

Décio Karam, pesquisador da Embrapa Sorgo e Milho em Sete Lagoas (MG), destaca a importância da identificação precisa das espécies para um manejo adequado. “Estudos estão sendo realizados para identificar e caracterizar a resistência do capim-amargoso e da buva, para que os produtores possam conhecer a distribuição e a dispersão dessas plantas resistentes no Brasil. Isso permitirá um planejamento de manejo mais eficaz,” afirma.

Karam reforça a necessidade de consultar um profissional agrícola caso o produtor tenha dificuldades na identificação das plantas, pois isso é fundamental para a escolha correta das estratégias de manejo.

Terrad’or: Solução Inovadora no Controle de Plantas Daninhas

O controle químico das plantas daninhas é uma ferramenta valiosa para os agricultores, oferecendo praticidade, economia e eficiência. No entanto, o uso indiscriminado de herbicidas levou ao surgimento de resistência, o que representa um desafio contínuo.

Para enfrentar essa questão, a Ourofino Agrociência apresenta o Terrad’or, um herbicida de amplo espectro que controla gramíneas e folhas largas. Com uma formulação avançada e tensoativos que aumentam a tolerância à chuva pós-aplicação, o Terrad’or proporciona um manejo seguro e eficiente. O produto é rapidamente absorvido pelas plantas, garantindo um controle eficaz tanto na dessecação pré-plantio de soja quanto de milho.

Lenisson Carvalho observa que, em vários estudos de campo, o Terrad’or demonstrou alta eficácia no controle de plantas daninhas, incluindo espécies resistentes a outros mecanismos de ação. “Agricultores que adotaram o Terrad’or relataram um rápido controle das plantas daninhas e uma redução nas perdas de produção, permitindo o início da lavoura em condições ideais.”

O uso do Terrad’or em aplicações sequenciais, especialmente quando o manejo não foi adequado na entressafra, tem se mostrado uma estratégia eficaz. Carvalho enfatiza a importância de um acompanhamento técnico para garantir as melhores práticas no manejo de plantas daninhas, assegurando a produtividade das lavouras de soja e milho.

Ele também destaca a molécula inovadora tiafenacil presente no Terrad’or, que mostrou alta eficiência no controle da buva, resistente ao glifosato e outros herbicidas tradicionais. O produto também é eficaz contra o capim-amargoso, que apresenta resistência a diversos ingredientes ativos. “Essas inovações são fruto de pesquisas e testes extensivos, com o objetivo de fornecer soluções efetivas para o campo,” conclui.

Fonte: portaldoagronegocio

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