O agronegócio continua a ser o principal impulsionador da economia brasileira, como evidenciado pelos dados mais recentes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Em julho deste ano, os portos brasileiros movimentaram 119 milhões de toneladas de carga, das quais 23,6 milhões, cerca de 20% do total, foram compostas por soja, milho, trigo e adubos fertilizantes.
Entre esses itens, os adubos fertilizantes e a soja apresentaram aumentos significativos de 18,6% e 6,4%, respectivamente, em comparação ao mesmo período do ano passado. O trigo destacou-se com uma alta expressiva de 60% em relação a 2023. No total, a movimentação de cargas portuárias em julho cresceu 1,38%.
Nos primeiros sete meses de 2024, a movimentação portuária acumulou uma alta de aproximadamente 4%. O setor agrícola continua a mostrar desempenho positivo, com previsões de recorde na movimentação até o final do ano. Esse cenário otimista reflete os investimentos realizados pelo Governo federal, através do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), bem como pelo setor privado.
O MPor projeta investimentos de quase R$ 15 bilhões nos próximos anos para modernização e ampliação dos terminais portuários, incluindo aqueles que serão concedidos à iniciativa privada. Esses investimentos visam aumentar a capacidade do país para o escoamento da safra pelo modal portuário.
No comércio exterior, o agronegócio brasileiro exerce impactos positivos significativos, contribuindo para a exportação de produtos, a geração de empregos e a segurança alimentar global. No primeiro semestre de 2024, as exportações do setor alcançaram US$ 82,39 bilhões, o segundo maior valor registrado na série histórica, conforme divulgado pela Secretaria de Comércio e relações internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa).
O complexo soja liderou as exportações, com US$ 33,53 bilhões, representando 40,7% do total. O setor de carnes seguiu com US$ 11,81 bilhões, correspondendo a 14,3% do total exportado pelo agronegócio. O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, equivalentes a 11,2%, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%.
Fonte: portaldoagronegocio
