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Agronegócio

Como as chuvas no início do ano beneficiam a produção de algodão da BrasilAgro

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As chuvas registradas entre janeiro e março deste ano impulsionaram o cultivo de algodão sequeiro nas fazendas da BrasilAgro, localizadas na Bahia, em Mato Grosso e no Paraguai. A colheita das lavouras sem irrigação está prevista para começar este mês, com a expectativa de atingir as metas orçamentárias da companhia.

“Diferente do ano passado, o algodão sequeiro está se desenvolvendo muito bem, principalmente devido ao regime de chuvas mais favorável registrado entre janeiro e março, o que proporcionou um estabelecimento das lavouras”, explica Wender Vinhadelli, diretor de operações da BrasilAgro, empresa que produz , fibras e bioenergia em seis estados do Brasil, além de Paraguai e Bolívia.

De acordo com análises pluviométricas realizadas pela empresa, o mês de janeiro apresentou precipitações ligeiramente superiores à média histórica, tanto na Bahia (216 mm) quanto no Vale do Araguaia, em Mato Grosso (314 mm). Em fevereiro, os volumes registrados superaram as expectativas para o mês, com 196 mm na Bahia e 315 mm em Mato Grosso. Já em março, a quantidade de chuva diminuiu, mas ainda assim ficou próxima da média histórica na Bahia, com 109 mm, e ligeiramente abaixo em Mato Grosso, com 210 mm.

No Paraguai, apesar das chuvas abaixo da média, o volume registrado no primeiro trimestre também permitiu um bom desenvolvimento do algodão.

“Nossos cultivos, sejam de sequeiro ou irrigados, estão se desenvolvendo bem e a colheita deve ser concluída até , conforme planejado pela companhia”, reforça Vinhadelli.

Segundo projeções da empresa, a área plantada de algodão neste ciclo produtivo será de 7.129 hectares, comparado aos 7.075 hectares previstos no início da safra 2023/24. De acordo com o volume projetado no último balanço divulgado ao mercado, a primeira safra da cultura deverá render 14.069 toneladas, enquanto a segunda safra (safrinha) deverá alcançar 12.740 toneladas. Em comparação com o ano passado, a primeira safra deverá crescer 2% em relação ao volume estimado no início do ciclo produtivo (13.546 t), enquanto a segunda safra deverá permanecer estável.

Manejo Eficiente e

Além das chuvas favoráveis no começo do ano, o manejo eficiente das lavouras contribuiu para a boa produtividade do algodão na Bahia. A BrasilAgro utiliza para monitorar a presença do bicudo-do-algodoeiro, praga identificada nas lavouras do .

Com o uso de feromônios, os besouros machos são atraídos para armadilhas que capturam e eliminam a praga, permitindo contabilizar quantos insetos estavam ativos na região. “Esse monitoramento prévio ajuda a determinar a quantidade necessária de aplicações de agroquímicos para conter o avanço da praga”, explica Vinhadelli.

Nas lavouras de algodão, a aplicação de defensivos é realizada com o uso de aeronaves e pulverizadores terrestres, garantindo uma cobertura eficiente e precisa.

Fonte: portaldoagronegocio

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