O preço médio do litro da gasolina encerrou dezembro de 2024 a R$ 6,29 nos postos de abastecimento do Brasil, representando um aumento de 0,48% em relação a novembro. O etanol também registrou alta, encerrando o ano com preço médio de R$ 4,27, uma elevação de 1,18% no mesmo período. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que acompanha o comportamento de preços em postos de combustível de forma precisa.
Segundo Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil, diversos fatores contribuíram para o aumento nos preços: “Os custos logísticos, que variam conforme as distâncias percorridas e a infraestrutura regional, somados à alta do dólar e à demanda sazonal de fim de ano, impactaram diretamente o mercado de combustíveis.”
Aumento Regional
Todas as regiões do Brasil registraram altas nos preços médios em dezembro. O Nordeste liderou o aumento da gasolina, com alta de 1,58%. Já o etanol teve a maior elevação na região Centro-Oeste, com acréscimo de 1,94%.
No Sudeste, os preços mais baixos foram registrados: a gasolina custou R$ 6,15, mesmo após alta de 0,16%, e o etanol, R$ 4,19, com elevação de 0,96%. Na região Norte, foram identificados os preços mais altos: R$ 6,81 para a gasolina e R$ 4,99 para o etanol.
Destaques Estaduais
Entre os estados, o etanol apresentou sua maior queda na Paraíba, com recuo de 3,25%, sendo vendido a R$ 4,17. O maior aumento foi em Goiás, onde o preço subiu 3,42%, chegando a R$ 4,23. São Paulo destacou-se com o menor preço médio de etanol, R$ 4,05, enquanto o Amapá registrou o maior valor, R$ 5,39.
Para a gasolina, o Distrito Federal apresentou a maior queda, de 3,14%, encerrando a R$ 6,16. Sergipe registrou a maior alta, de 2,50%, alcançando R$ 6,56. O preço mais baixo foi encontrado em São Paulo (R$ 6,07), enquanto o Acre manteve o valor mais alto, R$ 7,41, mesmo com estabilidade.
Etanol se Consolida como Opção Econômica e Sustentável
Douglas Pina destacou ainda as vantagens do etanol: “No fechamento de 2024, o etanol manteve-se como a opção mais vantajosa economicamente em grande parte do Brasil, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste. Além disso, é uma alternativa mais sustentável, com menor emissão de poluentes.”
Fonte: portaldoagronegocio
