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Agronegócio

Colheita de Uvas no Rio Grande do Sul: Desafios Climáticos e Perspectivas Promissoras

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O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira, 9 de janeiro, forneceu uma atualização sobre a safra de uvas no Rio Grande do Sul, abordando as dificuldades climáticas enfrentadas pelos viticultores, mas também os avanços no setor. Na região de Caxias do Sul, as condições climáticas desfavoráveis, como chuvas intensas, vendavais e granizo, causaram tombamento de videiras e perdas totais em algumas propriedades. No entanto, muitas cultivares estão apresentando boa maturação, com uma sanidade satisfatória e uma carga de frutas adequada para a colheita.

Desafios e Preços em Ascensão

As cantinas da região já iniciaram o processamento das variedades precoces, enquanto os preços oferecidos aos viticultores superam o valor mínimo estipulado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). A partir de 1º de janeiro de 2025, o preço mínimo da uva industrial foi fixado em R$ 1,69/kg para variedades como a Isabel, conforme a portaria publicada no Diário Oficial da União.

Destaques das Regiões Produtoras

Na região de Erechim, a colheita da uva Niágara começou com produtividade média de 18 mil kg/ha, e a qualidade das frutas está excelente. Em Frederico Westphalen, os produtores continuam com os tratamentos fitossanitários para combater doenças como o míldio (Plasmopara viticola) e a podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata). As variedades Niágara Rosada estão sendo comercializadas entre R$ 3,00 e R$ 5,00/kg, enquanto a Bordô tem preços variando de R$ 2,20 a R$ 2,30/kg.

Em Soledade, as variedades Niágara Rosada, Branca, Concord e Bordô estão em fase de maturação e colheita. A uva Chardonnay, essencial na produção de espumantes e vinhos finos, está em fase final de formação das bagas e início da maturação. No município de Encruzilhada do Sul, os preços variam de R$ 5,00 a R$ 6,00/kg, podendo alcançar até R$ 10,00/kg na venda direta.

Sanidade Satisfatória e Poucos Tratamentos Fitossanitários

Apesar dos desafios impostos pelas condições climáticas, a sanidade dos parreirais permanece satisfatória em todas as regiões mencionadas. A necessidade de tratamentos fitossanitários tem sido mínima, o que indica um bom controle das doenças e uma perspectiva positiva para o restante da safra.

Fonte: portaldoagronegocio

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