Segundo o agrônomo, a comparação da colheita deste ano é com 2020, pelo ciclo bienal da cultura. E no comparativo com essa safra, a produção é menor, mas já era esperado. Em relação à qualidade do café, ele afirma que está em boas condições.
Mas a região está sofrendo com o déficit hídrico, mesmo chovendo de 20 a 25 mm, eles ainda enfrentam falta de umidade. A expectativa para a próxima safra é que seja de maior carga, tendo em vista que a desse ano foi menor.
Em relação as recentes chuvas e se elas podem levar a abertura de florada precoce, ele afirma que sim, mas que ainda é muito prematuro para fazer qualquer análise.
Quanto ao investimento dos fertilizantes pelos produtores, Fabricio diz que o produtor de café é mais tradicional, ele começa a se preocupar com as compras quando a safra termina, e a tendência é de que o preço dos fertilizantes possa cair.
O recebimento da Minasul em 2022 está estimado em torno de 800 mil e 1 milhão de sacas, contra 1 milhão a 1,3 milhão de sacas em 2021.