Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “as chuvas, apesar de impactarem a produção no curto prazo, podem ajudar a prolongar a safra e também melhorar as perspectivas para o próximo ano, o que reforçou a situação de mercado invertido, onde os contratos mais distantes estão sendo negociados com desconto em relação à posição spot”.
Outro corretor ouvido pela Agência Internacional de Notícias destacou, ainda, que com as chuvas ocorre a desaceleração do esmagamento (processamento da cana) e ainda pode “impactar o ATR (teor de açúcar na cana)”.
Nova York
Em Nova York, na ICE Futures, a quinta-feira foi de alta em todos os lotes do açúcar bruto. O contrato outubro/22 foi comercializado ontem a 18,49 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 27 pontos no comparativo com os preços praticados no dia anterior. Já a tela março/23 subiu 19 pontos contratada a 18 cts/lb. As demais telas subiram entre 10 e 18 pontos.
Londres
Em Londres a quinta-feira também foi de alta nas cotações do açúcar branco. O vencimento dezembro/22 foi contratado ontem a US$ 536,90 a tonelada, valorização de 15,30 dólares no comparativo com a quarta. Já a tela março/23 subiu 7,70 dólares, negociada a US$ 503,50 a tonelada. As demais telas subiram entre 4,30 e 6,80 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno, medido pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a quinta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 124,38, baixa de 0,42% no comparativo com os preços praticados na véspera.
Etanol Hidratado
O etanol hidratado também fechou em baixa ontem, acumulando a quarta perda consecutiva pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado nesta quinta-feira a R$ 2.469,50 o m³, contra R$ 2.473,50 o m³ praticado na quarta-feira, desvalorização de 0,16% no comparativo.